Presidenta Dilma
Rousseff posa para fotografia oficial da Cúpula Extraordinária do Mercosul.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma
Rousseff afirmou hoje (31), no Palácio do Planalto, após a Cúpula
Extraordinária do Mercosul, que o ingresso da Venezuela no bloco, oficializado
nesta quinta-feira, tem significado histórico. Segundo a presidenta, a
Venezuela vai fortalecer o bloco, que consolida-se como potência energética.
“Foi uma honra e uma
satisfação presidir esta reunião do Mercosul, que tem significado histórico. A
Venezuela torna-se o 5º Estado Parte do Bloco. Esta é a primeira ampliação de
nosso bloco, desde a sua criação, em 1991. Na qualidade de presidenta Pro
Tempore do Mercosul, damos as boas-vindas ao povo venezuelano, por intermédio
do presidente Hugo Chávez. Há tempos desejamos um Mercosul ampliado em suas
fronteiras e com capacidades acrescidas”, disse.
Segundo Dilma, o
Mercosul inicia uma nova etapa com o ingresso da Venezuela, passando a contar
com uma população de 270 milhões de habitantes e um PIB em torno de US$ 3
trilhões, o que representa cerca de 83% do PIB sul-americano e 70% da população
da América do Sul. A presidenta disse ainda que Mercosul torna-se um dos
principais produtores mundiais de alimentos e de minérios.
Dilma também comentou a
situação do Paraguai, suspenso provisoriamente do Mercosul por causa do
processo político que levou, em junho deste ano, ao processo de impeachment do
então presidente paraguaio Fernando Lugo. A suspensão vigora até abril de 2013,
quando ocorrem as eleições presidenciais naquele país. Dilma disse esperar que
o Paraguai normalize sua situação.
“O governo brasileiro, assim como os demais
países que integram o Mercosul, apresentamos com toda a clareza nossa visão no
que se refere à situação no Paraguai. O que moveu a totalidade da América do
Sul foi compromisso inequívoco com a democracia. Os países do Mercosul, assim
como os da Unasul, têm agido de forma coordenada nessa questão com o sentido
único de preservar e fortalecer a democracia em nossa região (…) Nossa
perspectiva é que o Paraguai normalize sua situação institucional interna para
que possa reaver seus direitos plenos no Mercosul”, afirmou.
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