06 de agosto de 2012 -
O Estado de S.Paulo
O criminalista Alberto
Zacharias Toron, que defende o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), avalia que o
STF não deve acelerar o julgamento do mensalão. "Afinal, qual é a pressa?
Se todas as questões levantadas pela defesa forem tomadas como chicana ou
tentativa de impedir o ministro Cézar Peluso de votar, que como todos sabem
pode antecipar seu voto, o julgamento pode virar algo como cumprir tabela. É
uma lástima que a Corte, guardiã maior dos direitos e garantias, seja palco de
uma situação dessas." Os advogados dos 38 réus do mensalão foram
surpreendidos no primeiro dia do julgamento com a forma ríspida como o
presidente do STF, Ayres Britto, indeferiu questão de ordem de Toron, que
pleiteava uso de PowerPoint para expor seus argumentos. "O ministro é
reconhecidamente um gentleman, mas na abertura dos trabalhos estava
visivelmente tenso", pondera Toron, que recebeu manifestações de
solidariedade. / F.M.
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