A presidenta Dilma
Rousseff afirmou hoje (31), na coluna Conversa com a Presidenta, ao responder
pergunta de Francisco Neves, 40 anos, servidor público em Brasília (DF), que
para diminuir as carências de saneamento nas cidades, o governo disponibilizou
por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), até junho deste ano,
R$ 47,5 bilhões para obras de abastecimento de água e saneamento básico.
“Para diminuir as
carências de saneamento em nossas cidades estamos investindo fortemente por
meio do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Até junho de 2012, foram
selecionados R$ 47,5 bilhões para obras de abastecimento de água, esgotamento
sanitário, resíduos sólidos e saneamento integrado, que são executadas em
parceria com estados e municípios. São 11.833 empreendimentos, dos quais 9.766
estão contratados em todo o País. Desde o início do PAC, já foram finalizadas
2.014 obras de saneamento básico em todos os estados brasileiros, sendo 748
desde 2011. No Distrito Federal, já contratamos 29 empreendimentos, totalizando
R$ 538,3 milhões, dos quais 16 estão em obras”, disse.
Dilma também tratou do
Bolsa Família ao responder pergunta de Jorge Macedo, 56 anos, proprietário
rural em Montalvânia (MG). Ele disse que não tem conseguido convencer um
trabalhador rural, que tem esposa e sete filhos, a firmar contrato de trabalho
com carteira assinada pois a família teme perder o benefício do Bolsa Família.
“Jorge, explique ao trabalhador que toda
família com renda mensal por pessoa abaixo de R$ 140 tem direito ao benefício,
mesmo que alguém na família trabalhe com carteira assinada. Milhões de
beneficiários que recebem o Bolsa Família trabalham com carteira assinada, e
estimulamos essa formalização. Nessa família com pai, mãe e sete filhos, em que
apenas um trabalha e recebe o salário mínimo, a renda familiar por pessoa é de
apenas R$ 69,11. Mesmo que o salário fosse o dobro, a renda por pessoa seria de
R$ 138,22, ainda abaixo do teto e com direito ao Bolsa Família. Além disso, nós
criamos o chamado retorno garantido: quem sair do Bolsa Família voluntariamente
poderá voltar a receber o benefício, caso a renda volte a ficar abaixo dos R$
140 por pessoa”, explicou.
Andreia da Cruz Santos,
36 anos, consultora de vendas em Vitória (ES), perguntou à presidenta o que ela
fará para acabar com a guerra do tráfico.
“Estamos trabalhando,
em parceria com os governos estaduais, com duas ações principais de combate ao
tráfico: o programa Crack, é possível vencer; e o Plano Estratégico de
Fronteiras. No primeiro, estamos investindo R$ 4 bilhões em todo o país em
ações de saúde, assistência social e segurança pública, inclusive com câmeras
de videomonitoramento em áreas selecionadas (…) Enfrentar o tráfico não é uma
tarefa simples e não é exclusiva da área de segurança pública. Por isso,
estamos também investindo nas políticas sociais, na geração de emprego e na
educação. O Brasil que consegue enfrentar o tráfico é também o Brasil que
melhora a vida dos brasileiros”, disse.
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