quarta-feira, 27 de julho de 2011

“Vamos formar a base de pensamento educacional do nosso país”


Presidenta Dilma Rousseff discursa ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para lançar o programa Ciência sem Fronteiras. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Ao anunciar o Ciência sem Fronteiras, programa federal que visa conceder 75 mil bolsas de estudo no exterior a jovens brasileiros, a presidenta Dilma Rousseff frisou que o Brasil passará a outro patamar na área de ciência, tecnologia e inovação e que esses estudantes, ao retornarem ao país, formarão a nova base de pensamento educacional.
O programa foi lançado nesta terça-feira (26/7) em Brasília (DF), durante a 38ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Aproveitando a presença de grandes empresários brasileiros, a presidenta reiterou contar com o apoio da iniciativa privada que, segundo desenho do Ciência sem Fronteiras, deve colaborar com o custeio de outras 25 mil bolsas de estudo, totalizando 100 mil benefícios. Os recursos federias para o programa somam R$ 3,16 bilhões.
 “Com esse projeto, nós não estamos dizendo de automático que vamos formar 75 mil cientistas individuais, ou 75 mil Einsteins, nós estamos dizendo o seguinte: nós vamos formar a base de pensamento educacional do país”.

Entra em vigor decreto que regulamenta o programa Água para Todos


Reservatório com capacidade para armazenar 259 mil litros de água em propriedade em Arapiraca (AL), onde é praticada agricultura familiar. Foto: Rafael Alencar/Arquivo/PR
Brasil Sem Miséria Foi instituído nesta quarta-feira (27/7), por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União, o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água, o Água para Todos. O programa foi lançado na última segunda-feira (25/7) pela presidenta Dilma Rousseff em Arapiraca (AL) e tem a meta de promover o acesso à água potável em áreas rurais para consumo humano e para a produção agrícola e alimentar.
A iniciativa faz parte do Plano Brasil sem Miséria e vai priorizar a população que vive em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda per capta de até R$ 70,00. Conforme dados do IBGE, atualmente 16,2 milhões de brasileiros se enquadram nessa faixa de renda, sendo mais da metade residente na região Nordeste.

Petrobras da Dilma X Petrobrax de FHC



O plano de investimentos da Petrobras, tantas vezes “cortado” pela mídia, finalmente saiu.
Embora a aplicação de US$ 224,7 bilhões de dólares até 2015 seja um valor que dificilmente possa ser apresentado por qualquer empresa no mundo, aqui não se vê dar a ele o valor que merece.
E merece porque mostra o quanto a Petrobras voltou a ser a responsável pelo progresso econômico do Brasil.
Mas, como medir algo tão complexo como o que está sendo investido na perfuração de e poços, em sondas, plataformas, em navios, refinarias, biodiesel, em gasodutos?
Nada mais simples do que comparar com o que era feito antes que a Petrobras retomasse sua vocação de ferramenta do desenvolvimento brasileiro.
O último plano de investimentos da Petrobras do Governo Fernando Henrique, o 2002-2006, era de US$ 31,2 bilhões. O primeiro plano do Governo Dilma, portanto, é 620% maior.
Mas é por causa do pré-sal? É, sim. Mas muito mais que isso.
O investimento em exploração e produção – ou seja, na prospecção e na operação de poços de petróleo – era, naquela época, de US$ 21,4 bilhões, dos quais US$ 14,6 bilhões no Brasil.
Agora, este valor saltou para US$ 127,5 bilhões. Ou um aumento de investimentos de 495,8%.

Salários e oportunidades atraem cada vez mais estrangeiros para o Brasil


Agência Brasil

Brasília - O Brasil está atraindo cada vez mais trabalhadores estrangeiros. Balanço do Ministério do Trabalho e Emprego mostra que, apenas no primeiro semestre do ano, 26,5 mil estrangeiros conseguiram autorização para trabalhar no país. Na maioria, vistos temporários com validade de até dois anos. Aumento de 19,4% em comparação com 2010, quando foram emitidos 21,1 mil vistos para trabalhadores estrangeiros.

O país está recebendo, principalmente, portugueses, espanhóis, norte-americanos e trabalhadores dos países da América do Sul. Os profissionais vêm para ocupar vagas nos setores ligados à engenharia, infraestrutura e tecnologia, como construção civil,  portos, petróleo e gás e tecnologia da informação. Os estrangeiros também encontram oportunidades na área financeira, principalmente os especializados em contabilidade internacional, que enfrentam dificuldades para conseguir colocação no país de origem, em razão dos efeitos da crise econômica que atinge a Europa e os Estados Unidos.

A Consultoria Hays atua em 29 países e recruta executivos para empresas dos mais diversos segmentos. De acordo com pesquisa da consultoria, 80,4% das empresas do Brasil demonstraram a intenção de contratar. Para César Rego, gerente da Hays em Curitiba, o número de estrangeiros dispostos a trabalhar no país reflete o crescimento da economia brasileira. “Eles veem aqui a oportunidade de desenvolvimento profissional , para ganhar responsabilidade e visibilidade nas corporações. Além disso, a União Europeia e os Estados Unidos perceberam que a qualidade de vida aqui já está em padrões aceitáveis. Em alguns cargos, principalmente na área de financias, o executivo brasileiro já é mais bem remunerado”.

Cultura Viva, Luz Para Todos e medidas adotadas na área da saúde


Do Blog do Planalto

 Na coluna “Conversa com a Presidenta” desta terça-feira (26/7), publicada em jornais e revistas no Brasil e no exterior, a presidenta Dilma Rousseff responde a questionamentos sobre os programas Cultura Viva e Luz Para Todos, além de medidas adotadas na área da saúde pública. O produtor cultural Fernando Milani Rosella, de Jaú (SP), começou sua indagação com a seguinte afirmação: “o programa Cultura Viva foi elogiado pela senhora como sendo um dos melhores programas do governo. Contudo, hoje há inadimplência”. Em seguida, perguntou se a presidenta pretende manter o programa em seu governo.

Dilma Rousseff respondeu que manterá o programa, “que é uma herança muito importante do governo Lula”, segundo ela. Lembrou, ainda, que o Cultura Viva tem como base os Pontos de Cultura, que são núcleos de produção cultural independente, instalados nas periferias das grandes cidades e no interior do Brasil para a promoção da diversidade cultural brasileira. A presidenta explicou que esses núcleos são mantidos pelas próprias comunidades e apoiados pelo governo federal.

“Os selecionados pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio de editais públicos, recebem subvenções. O objetivo é estimular e fortalecer suas atividades, com a contratação de profissionais e aquisição de equipamentos. Já há mais de 2.700 Pontos de Cultura em todo o país, que envolvem milhares de pessoas em atividades de arte, cultura, educação, cidadania e economia solidária”, afirmou Dilma Rousseff.