A presidenta Dilma
Rousseff afirmou hoje (27), durante entrevista coletiva no Hotel Ritz, em
Londres, que ao conceder incentivos fiscais e financeiros, o governo espera que
as indústrias e empresas mantenham os empregos. Segundo a presidenta, não só as
montadoras, mas todos os setores que receberam incentivos, têm de saber que o
governo os concedeu por um único motivo: garantir o emprego e a renda da
população.
“Nós damos incentivos fiscais e financeiros, e
queremos um retorno para o país inteiro, não é para o governo, a manutenção do
emprego. Então, permanentemente, nós estamos olhando isso. Não há uma
cronologia. Na medida que acontecem esses incentivos é absolutamente justo que
o governo acompanhe o desempenho do emprego. Aliás, nós só damos incentivo, e
fazemos toda uma política anticíclica voltada para o crescimento para garantir
o emprego, não é por outra coisa”, afirmou.
A presidenta disse que
nos próximos meses o Brasil crescerá a uma taxa maior. Segundo ela, o governo
anunciará em breve novas medidas para estimular o crescimento econômico.
“Eu acredito que nós iremos, nos próximos
meses, crescer a uma taxa maior, mas, mesmo hoje, nós estamos segurando um
nível de crescimento que é bastante significativo considerando a situação
internacional. Nós iremos, no mês de agosto e num pedaço de setembro, tomar
algumas medidas (…) Nós estamos muito preocupados em reduzir o custo do país”,
afirmou.
Dilma afirmou ainda que
deverá haver redução no preço da energia elétrica, além de anúncio de
investimentos no setor de transportes.
“Nós estamos focando na questão da energia
elétrica, aproveitando o fato de que uma parte das hidrelétricas do nosso país,
nós todos, brasileiros, pagamos essas hidrelétricas. Então, elas estão
amortizadas. Nós queremos devolver isso através de uma redução do custo da
energia. Isso é uma questão. A segunda questão, o governo vai fazer uma
política de investimentos na área de portos, aeroportos, ferrovias, rodovias. E
essa política também vai ser expressa tanto através de concessão como outros
marcos regulatórios: PPPs, etc”, disse.
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