sábado, 26 de março de 2011

IMPRENSALÃO E A GUERRA NA LÍBIA


Fazer a leitura do imprensalão brasileiro todas as manhãs é um périplo que nos traz, na maioria das vezes, um certo desconforto. Por alguma razão que se desconhece, a mídia brasileira tem uma servidão eterna com os Estados Unidos tão forte, que chega a doer nos ossos.

É curiosa a vassalagem por estas bandas. Não estão ganhando nada, mas mesmo assim, prometem lealdade eterna ao Tio Sam como se isso simplesmente, fosse o certo a fazer.

Não importando se para isso, será preciso jogar na lama, primeiro, a verdade dos fatos, e em segundo lugar a soberania do próprio Brasil.

Na entrevista que FHC deu para a Folha esses dias (que foi republicada pelo site do PSDB), o vendilhão mór da pátria resolveu timidamente reconhecer que a poderosa América não é mais o que era nos bons tempos. Ainda assim, lhe faz juras de amor e fidelidade. Pudesse, diz ele nas entrelinhas, entregava o país de bandeija já que os EUA ainda são a maior economia do mundo.

E ele diz textualmente que é contra a filosofia sul-sul implantada por Lula. Reclama da queda no comércio brasileiro com os Estados Unidos, mas não vê o estupendo aumento do comércio com os outros países. O que Lula fez foi o certo, tirou todos os ovos de uma única cesta, como era na época dos tucanos. Se a crise de 2008 tivesse pegado quando FHC ainda era Presidente, era bem capaz de sequer termos uma internet hoje em dia pra poder meter o pau. O país inteiro teria fechado as portas.

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