domingo, 13 de março de 2011

Política externa de Lula, criticada pelo Estadão, trouxe liberdade a jornalista que jornalão enviou à Líbia sem documento

Enviar um jornalista a um país estrangeiro sem o visto é uma irresponsabilidade. Maior ainda se o presidente do país é tratado pelo jornal empregador como "ditador". Piora se o país está enfrentando uma guerra civil. Mas, se o jornalão ainda demora quatro dias para comunicar o desaparecimento de seu jornalista, podemos chamar a isso de quê? Com a palavra os advogados, especialmente um trabalhista.

Pois o Estadão fez isso tudo. O jornalista Andrei Netto foi enviado à Líbia, sem visto, em meio à guerra civil. Palavras do Estadão:

O Estado perdera contato direto com o jornalista na quarta-feira, dia 2. Mas até o domingo de carnaval, dia 6, vinha tendo informações por terceiros sobre o paradeiro de seu enviado. Nesse dia, aquelas informações começaram a rarear, tornaram-se contraditórias e se interromperam. A partir daí, o jornal, que até então acreditava na retomada do contato e agia com cautela, decidiu contactar oficialmente as diplomacias brasileira e líbia e organismos jornalísticos e humanitários do mundo todo.

Quatro dias de espera. O jornalista poderia estar morto, e só aí o Estadão resolveu agir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário