MINISTRO DA FAZENDA DIZ QUE CORTE DE GASTOS DÁ CONTINUIDADE À POLÍTICA ECONÔMICA, VÊ INFLAÇÃO SOB CONTROLE E ADMITE QUE ESTADO PRECISA RECUAR
ELEONORA DE LUCENA ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA
Cortes, aumento de juros, reajuste contido do salário mínimo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz que esses primeiros movimentos do novo governo não significam virada na economia, nem choque ortodoxo.
Para ele, há apenas continuidade: "O governo Dilma não é parecido nem com Lula 1 nem com Lula 2. É parecido com Lula 3".
Mantega declara, porém, que é hora de um recuo do Estado. Os juros do BNDES vão subir e o ministro espera que as empresas busquem financiamento privado. O titular da Fazenda afirma que não está puxando o freio de mão da economia, mas acrescenta que o Brasil ainda não tem condições de crescer 7,5% ao ano por conta dos gargalos estruturais.
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