Convidado para um fórum de debates promovido pela Al Jazeera em Doha, Qatar, o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, faz um balanço e traça paralelos entre a transição democrática do Brasil recente e o que vem por aí, no rastro dos levantes que tem se espalhado em países sob governos autoritários, no Oriente Médio. Para Celso Amorim, países em transição para a democracia precisam reduzir a desigualdade econômica. A matéria é de Chris Aersnault, da Al Jazeera
Chris Arsenault - Al Jazeera
Durante duas décadas da ditadura militar seria impensável que uma mulher, ex-revolucionária comandaria o país no século XXI.
Que a transição da ditadura para a democracia possa oferecer algumas lições aos rebeldes no Mundo Árabe, disse o mais duradouro ministro das Relações Exteriores do Brasil, num fórum organizado pelo Centro Al Jazeera de Estudos em Doha, Qatar.
“Quem teria imaginado que um intelectual, um torneiro mecânico e um certo tipo de revolucionária sucederiam uma ditadura militar?”. Celso Amorim, o ex-Ministro das Relações Exteriores e diplomata de carreira falou a uma multidão na quinta-feira, referindo-se aos ex-presidentes e a atual presidente.
“O que quer que ocorra [rebeliões ao redor do Mundo Árabe] criará uma nova situação política no Oriente Médio. Isto é certo”, disse.
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