Presidenta Dilma Rousseff posa pra foto com funcionários do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A ampliação e modernização do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) no Rio de Janeiro provam que é possível oferecer à população saúde pública gratuita, de qualidade e com excelência. A avaliação foi feita hoje (25) pela presidenta Dilma Rousseff, que visitou e participou da inauguração das novas instalações do Into, que terá sua capacidade de atendimento ambulatorial e cirúrgico triplicado, podendo fazer até 19 mil cirurgias por ano.
Na visão da presidenta, o Into é também referência aos programas Viver sem Limite, que tem como uma de suas linhas de atuação a oferta de saúde de qualidade às pessoas com deficiência, e ao recém-lançado Melhor em Casa, que oferecerá atendimento domiciliar pelo SUS. Promove, ainda, a ampliação do atendimento e pesquisa na área de medicina esportiva, fundamental à realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016.
“Estamos diante de um dos momentos consagradores, porque aqui temos uma instituição de excelência. Esse instituto, padrão e parâmetro para o Brasil, mostra sobretudo que nós podemos e temos todas as condições de sempre buscar alcançar esse padrão de excelência.”
A presidenta salientou que o novo Brasil, que tende a ser cada vez mais um país de classe média, impõe a necessidade da oferta de serviços públicos de qualidade. E disse que é imperativo, nesse processo, e principalmente no momento de crise que o mundo atravessa, que se ampliem os investimentos em educação, ciência, tecnologia e inovação nas mais diferentes áreas, como saúde e energia.
“Chegar à quinta potência está ficando cada vez mais claro. Mas não queremos ser apenas a quinta potência, queremos ser um país sem pobreza, de classe média e com serviços de qualidade.”
Presidenta Dilma observa Thayane Tavares Monteiro. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Ao chegar ao instituto, a presidenta Dilma Rousseff visitou a piscina destinada a fisioterapia, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além do centro de reabilitação. Lá, ela conversou e observou a recuperação da menina Thayane Tavares Monteiro, que foi ferida no ataque à escola Tasso da Silveira, em Realengo, no dia 7 de abril deste ano, e que está em tratamento fisioterápico no Into.
Medicamentos biotecnológicos – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que também participou da solenidade, anunciou a construção de um parque tecnológico da Fiocruz, que contará com investimentos de R$ 800 milhões. A parceria entre os governos federal e estadual e a Fiocruz resultará na ampliação em cerca de seis vezes da produção de vacinas e no início da produção de medicamentos biotecnológicos, atualmente importados de outros países a um alto custo.
“Essas parcerias público-privadas têm levado a uma economia de cerca de R$ 350 milhões na compra de medicamentos. Ou seja, produzindo aqui no Brasil, trazendo tecnologia aqui para o Brasil, nós damos sustentabilidade financeira para o sistema poder ampliar o tratamento e o atendimento às pessoas e também combatendo o desperdício, gerando economia, e com isso também fazer novos Intos como esse”, afirmou.
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