Se os advogados dos réus levantarem que esta prática de pagar e receber os ditos Bônus de Volume de empresas públicas vem muito antes do governo Lula poderão dar uma guinada neste processo. As outras agências que receberam este Bônus de Volume de contas procedentes de verbas públicas deverão também ser responsabilizadas. Não é justo que só o Marcos Valério, seus sócios e outros paguem por algo que vem acontecendo neste país desde que Cabral descobriu o Brasil.
Os veículos de comunicação também deverão ser investigados.
Será que ao repassarem os Bônus de Volumes às agências, estes veículos não
sabiam que estavam cometendo uma ilicitude? Marcos Valério em sua defesa diz o
seguinte: "Registre-se que a DNA Propaganda Ltda. não foi a única agência
de publicidade que prestou serviços para o Fundo de Incentivo VISANET e recebeu
antecipações para as ações de incentivo da mesma forma.
A agência de publicidade LOWE LINTAS recebeu antecipações
segundo o mesmo procedimento: R$13.650.000,00; R$15.500.000,00 e
R$1.879.800,00. Registre-se mais que este procedimento foi adotado, também, nos
anos de 2001 e 2002, antes do Governo LULA e antes de Henrique Pizzolato ser
diretor do Banco do Brasil.
Assim, Digo eu, seria mais do que justo que todas os veículos
de comunicação que pagaram e todas as agências neste país que receberam o Bônus
de Volume dos veículos de comunicação sejam chamados em um inquérito que deverá
ser aberto pelo Ministério Público.
Querem jogar excrescência no ventilador? Que seja para todos.
Incluindo neste caso as irregularidades cometidas também no governo de Fernando
Henrique.
Por José Lopes
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