domingo, 9 de setembro de 2012

Governo adota medidas para amenizar efeitos da crise sobre os produtores agropecuários, diz Dilma


A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (4), na coluna semanal Conversa com a Presidenta, que o governo tem adotado medidas para diminuir os efeitos do aumento dos custos de produção e da crise financeira internacional sobre a suinocultura brasileira. Ao responder pergunta do produtor rural Rodolfo Pires Vasques, de Uruaçu (GO), ela destacou que no Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 foi criada uma linha de crédito para produtores independentes, com limite de R$ 2 milhões por produtor e taxa de juros de 5,5% ao ano.

 “Criamos, também, uma linha especial de crédito, com valor inicial de R$ 200 milhões, para os suinocultores adquirirem leitões. Nossa expectativa é de que essas ações, mais o trabalho dos suinocultores, consigam amenizar as dificuldades e assegurar a renda do setor até que o mercado volte à normalidade”, disse.

Dilma também falou sobre a qualificação de profissionais para o setor turístico brasileiro. Em resposta ao engenheiro Jairo Bastos Lima, de São Paulo (SP), a presidenta destacou a criação do Pronatec Copa, que irá capacitar profissionais para atuar, principalmente, na Copa das Confederações em 2013, na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016.

 “Criamos o Pronatec Copa, com cursos gratuitos, para formar ou aperfeiçoar profissionais do setor. Já foram abertas 40 mil vagas e, até 2014, serão 240 mil vagas, em 29 atividades do setor, como agentes de viagem, garçons, recepcionistas, camareiras e muitas outras profissões. Esperamos que a maior capacitação de nossos profissionais permita que brasileiros e estrangeiros tenham ótimas experiências nas viagens para conhecer as belezas de nosso país”, enfatizou.

Na coluna, a presidenta disse, ainda, que o governo fiscaliza a distribuição do Bolsa Família para garantir que os benefícios do programa cheguem a quem realmente precisa. Questionada por Cassia Ribeiro, operadora de caixa em Itaberaba (BA), ela destacou que os cidadãos também podem contribuir denunciando irregularidades.

 “Para combater eventuais erros e desvios, as famílias beneficiárias devem atualizar seus dados, no mínimo, a cada dois anos. Todo cidadão que tiver conhecimento de alguma irregularidade pode, e deve, denunciá-la diretamente ao gestor local ou à Instância de Controle Social do seu município. O Ministério Público, a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União também fiscalizam o programa e, junto com o controle de toda a sociedade, ajudam a garantir que o Bolsa Família chegue realmente às famílias que precisam dele”.

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