Saudações ao presidente
da Venezuela, Nicolás Maduro, empossado ontem na presença de chefes de Estado,
de governo e de delegações representativas de dezenas de países do continente e
de todo o mundo. Como dissemos ontem, a firmeza legal e politica do presidente
eleito e do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabelo, fez a oposição
recuar das ruas e do apelo a violência que custou a vida de oito militantes e
cidadãos do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) nos protestos
pós-pleito de uma semana atrás.
A posição firme, unida,
solidária, da União das Nações da América do Sul (UNASUL), tomada rapidamente
na noite da 5ª feira (véspera da posse de Maduro), em Lima, consolida junto com
o reconhecimento internacional o resultado das eleições e sua legalidade.
Agora, com a posse para o novo mandato - Maduro era presidente interino,
substituía Hugo Chávez - e a saída da oposição das ruas, o que se espera é que
a Venezuela volte a normalidade.
Espera-se, e a torcida
de todos é nesse sentido, que o novo governo se conduza no caminho das soluções
para resolver os problemas levantados na eleição, inclusive pela oposição,
dando continuidade a revolução bolivariana liderada por Hugo Chávez. A presidenta Dilma Rousseff, e outros
presidentes latino-americanos presentes à posse, ontem, em Caracas, prestaram
um grande serviço ao reforçarem, em entrevistas, o apoio da UNASUL ao resultado
das eleições na Venezuela.
“É uma nota (a divulgada pelo bloco) que
reitera o compromisso da UNASUL com os processos democráticos, ao mesmo tempo
que determina um posicionamento da UNASUL como sendo de apoio à estabilidade, à
paz e aos processos que constituem legalmente a sustentação democrática”, disse
a presidenta à jornalistas, na chegada ao hotel em Caracas.
A presidenta
acrescentou ainda que a nota “define uma tomada positiva em relação ao Conselho
Nacional Eleitoral e repudia as violências, as mortes, os feridos e também
acrescenta no final um posicionamento no sentido de que haverá uma comissão da
UNASUL para acompanhar as investigações sobre direitos humanos”. No encontro de
Lima, que terminou na madrugada da 6ª feira, o bloco também reconheceu a
importância de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter decidido conferir 100%
das urnas eletrônicas, atendendo a pedido da oposição no país.
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