Elegante e firme, a
resposta da presidenta Dilma Rousseff em relação aos boatos sobre o falso fim
do programa Bolsa Família está à altura do cargo que ela ocupa. Nós não temos
esse limite, essa injunção do cargo, e dizemos com todas letras aqui no blog o
que foi aquela irresponsabilidade: sabotagem com objetivos políticos e
eleitorais.
A boataria espalhada há
uma semana provocou corrida bancária e tumulto em 13 Estados e levou 920 mil
dos 13,5 milhões de famílias beneficiárias do programa a sacar R$ 152
milhões. A presidenta Dilma afirmou que
os boatos sobre o Bolsa levam o governo federal a aprimorar o sistema de
fiscalização do benefício. "O que a gente pode tirar de bom disso? Ficar
sempre mais atentos para essa possibilidade (de boatos), porque durante 10 anos
nunca houve isso", afirmou a presidenta.
Ela evitou comentar a
investigação sobre a origem dos boatos que, de acordo com o apurado
inicialmente pela Polícia Federal, podem ter sido disseminados por uma pequena
central de telemarketing com sede no Rio. Mas a presidenta deixou claro não
acreditar que a razão tenha sido a mudança no cronograma de pagamentos pela
Caixa Econômica Federal (CEF), na véspera dos boatos, como quer fazer crer a
mídia, em particular a Folha de S.Paulo.
CEF
já deu explicações; Folha insiste em culpá-la
A CEF já explicou que a
antecipação de pagamentos feita no fim de semana passado, quando usuários
correram às agências para sacar a parcela mensal do Bolsa Família, foi um
procedimento normal com o objetivo de melhorar o cadastro do programa.
"Eu li a nota da
Caixa. O que ela admite é que está em transição de um sistema para outro e
suspendeu, de fato, uma pessoa do pagamento. Isso explica o pagamento dessa pessoa,
mas não a corrida à Caixa. Não explica o porquê da quantidade de pessoas que
procuraram a Caixa no sentido de receber (o benefício). Somos humanos e uma
falha tópica não explica esses rumores", considerou a presidenta.
Como se vê, a pretexto
de ser objetiva e buscar a verdade, buscar erros e falhas, apontar a persistência de desigualdades sociais no
Brasil, o que a Folha faz é o seu jogo de desconstruir o legado da gestão do
presidente Lula e o governo Dilma. Ela é oposição a nós.
Já nós repetimos com
todas as letras: a boataria sobre o falso fim do Bolsa foi sabotagem com
objetivos políticos e eleitorais. A oposição vestiu a carapuça porque quis e
porque gostou do pânico que se instalou em varias capitais, já que trabalha
sempre com uma crise qualquer para ver se pelo menos vai para o 2º turno nas
eleição presidencial do ano que vem.
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