Apesar da gravidade do
crime, a Polícia enquadrou o caso como lesão corporal grave, o enquadramento
mais benéfico, e não como tentativa de homicídio. Agressores disseram que
“negros têm que morrer mesmo”
Benedito Oliveira
Santana, 71 anos, o guardador de carros atacado por neonazistas na madrugada de
06 de abril, em Rio Claro, cidade a 187 Km de S. Paulo, morreu na manhã do
último sábado (1º/06), em sua casa em Ipeúna interior de S. Paulo.
Ele não resistiu a
gravidade dos ferimentos dos quais nunca se recuperou segundo a família. Depois
de passar cerca de 20 dias em estado de coma na UTI da Santa Casa de Rio Claro,
com traumatismo craniano, ele recebeu alta e voltou para a casa, porém, em seguida
teve de ser internado novamente.
Na última quinta-feira
teve alta dessa segunda internação e foi levado para a casa onde mora em
Ipeúna. Muito debilitado, porém, o idoso, não conseguia falar e tinha se
locomover em cadeira de rodas. Na manhã deste sábado, terminou o sofrimento.
O corpo do idoso está
sendo velado pela família e amigos. Não é certo se será enterrado ainda hoje ou
se amanhã de manhã no cemitério da cidade.
Barbárie
O guardador de carros
foi atacado a socos, chutes e pontapés, quando já se encontrava caído,
especialmente, na cabeça, por três jovens neonazistas, quando se encontrava
trabalhando nas proximidades do clube social Grupo Ginástico Rioclarense, no
centro da cidade.
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