Por
Davis Sena Filho — Palavra Livre
Todo
mundo sabe, até os ímpios, os brucutus, os perversos e os patifes, que a
revista Veja, a Última Flor do Fáscio, é um pasquim de péssima qualidade
editorial, e, por sê-lo, não é levado a sério, porque se fosse o povo
brasileiro acreditaria nela, o que não é o caso, porque ninguém, a não ser a
parte da classe média pequena Mussolini, a mesmíssima que, por meio do DNA,
ainda usa vassouras janistas, realiza, de forma ridícula e total falta de senso,
as marchas contra a “corrupção”, que reúnem meia dúzia de gatos pingados
convocados pelas redes sociais, bem como se transformam, de maneira permanente,
em viúvas de Carlos Lacerda, político de extrema direita, golpista e,
lamentavelmente, conhecido pela alcunha de Corvo.
A
Veja, também conhecida como a revista porcaria, é um libelo fascista,
esquizofrênico e que atualmente é administrada pelo filho do falecido Roberto
Civita, homem que transformou o magnata Rupert Murdoch, o ex-dono do jornal
extinto News of the World, em um ser
ingênuo, apesar de sua picaretagem e bandidagem, para publicar “escândalos” e
destruir, literalmente, reputações por intermédio de escutas clandestinas,
ameaças e chantagens de toda ordem, com o objetivo de se dar bem tanto no mercado
publicitário, jornalístico e político.
Rupert
Murdoch sofreu as consequências, pois seu pasquim fechou as portas, além de ter
sido chamado às falas para explicar tamanha molecagem ao governo e parlamento
inglês, realidade esta que nunca aconteceu com um dos Murdoch daqui, o
empresário Roberto Civita, chefe do editor e capataz-mor, o bicheiro Carlinhos
Cachoeira, que, para ter seus “negócios” concretizados, valeu-se de todo tipo
de jogo baixo, a fim de derrubar ministros, o governador do DF, Agnelo Queiroz,
bem como chantagear e ameaçar prefeitos, autoridades parlamentares e quem quer
que seja, com a cooperação e fidelidade canina do senador cassado Demóstenes
Torres, seu empregado de luxo e porta-voz no Senado, além de replicador das
ameaças e dos interesses escusos de tal bicheiro, que encontrava, sem sombra de
dúvida, cumplicidade nas páginas bestiais de Veja, a ter como seu “sócio” para
tamanhas imundícies o jornalista Policarpo Jr., chefe do pasquim de caráter
fascista em Brasília.
Esse
exemplo sobre o mundo sombrio e lamacento de Veja é apenas um exemplo, porque
esse pasquim à Mussolini é um atentado ao jornalismo, à democracia e à ordem
constitucional. Há anos tal libelo comete toda sorte de ilegalidades, a ponto
de se associar a um homem considerado criminoso conhecido nacionalmente por
desestabilizar até o Governo Federal, com a queda de ministros acusados de
corrupção. Contudo, as acusações nunca
foram comprovadas, bem como as autoridades nomeadas por uma presidenta
constitucionalmente eleita pelo povo brasileiro até hoje “correm” atrás de
justiça, a exemplo dos ex-ministros Carlos Lupi e Orlando Silva.
O
pasquim Veja é uma vergonha para o jornalismo e para quem o exerce. Baseia-se,
propositalmente, em um jornalismo meramente declaratório e em off, porque a
intenção é criar uma atmosfera para derrubar o governo trabalhista de Dilma
Rousseff, além de ter sido um atentado, volto a afirmar, à ordem democrática e
institucional. Veja, por intermédio de seu jornalismo de esgoto, não tem,
sobretudo, responsabilidade com a verdade dos fatos e acontecimentos, porque a
realidade para a publicação da Abril não passa apenas de uma questão meramente
prosaica, porque não importa, indubitavelmente, ao herdeiro do Civita e aos
seus asseclas, que inundam as páginas da Última Flor do Fáscio com o jornalismo
mais sujo e golpista que tive o desprazer de verificar e confirmar toda semana.
Agora
a revista porcaria quer a prisão de José Dirceu, mas quando se trata do
bicheiro Carlinhos Cachoeira e do editor Policarpo Jr, o semanário de péssima
qualidade se cala. Estou a citar apenas o escândalo do Cachoeira, mas são
dezenas e dezenas de casos como esses, muitos deles jamais vão chegar aos olhos
e aos ouvidos do público, pois abafados e escondidos no armários cheio de esqueletos
de tal pasquim.
Antes
de tudo, os comparsas que escrevem na revista, que é uma máquina de moer
reputações, deveriam pelo menos se olhar no espelho todo dia e,
consequentemente, perceberem que são autores e responsáveis por um pasquim de
extrema direita, que nunca vai ser punido, porque neste País publicações
danosas e golpistas como a Veja são intocáveis e, por conseguinte, um atentado
constante contra a democracia brasileira.
Veja
não tem moral para exigir nada, muito menos do Poder Judiciário, apesar de ele
ser composto por alguns juízes midiáticos e sedentos de fama, o que é uma
desfaçatez, pois a função social do juiz é, evidentemente, de julgar calado e
ciente de que está a tratar do destino e da vida de seres humanos que são réus
e que, por seu turno, podem ser presos. Juiz bom é juiz calado, discreto e
apolítico. Juiz em pleno exercício de suas funções só pode fazer política
quando cidadão eleitor — nas urnas. Veja é o que é; como o escorpião é o que é:
perigoso e venenoso. É isso aí.
Postado
por O TERROR DO NORDESTE
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