sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Hora do Pesadelo em São Paulo



Nesta semana sofri uma sequência de emboscadas em São Paulo. Os ataques escancararam quase todas as fragilidades que carrego como cidadão comum e o abandono crônico ao qual sou submetido pelas administrações estadual e municipal. Só faltou precisar de algum socorro médico do estado ou enfrentar os recordes mundiais de congestionamento típicos de um final de tarde chuvoso em São Paulo. Mas minha saúde física vai bem e quanto ao trânsito, não passo de um espectador da insanidade dos que andam por esta cidade carregando um automóvel nas costas.

Primeiro foi a Telefonica – que nos trata como otários colonizados. Campeã de reclamações no Procon, somou 7 dias suprimindo-me a conexão – dita banda larga – com justificativas pra boi dormir. Claro que, durante este período, foram vários pedidos de reparo feitos ao odiável sistema de gravações, suas instruções que nos tratam como débeis mentais e seu idiota reconhecimento da fala. Esta empresa, que é considerada a pior em telefonia do planeta (pergunte a qualquer estrangeiro sobre a fama da Telefonica mundo afora), só tem a ousadia de cobrar seus preços abusivos em São Paulo porque fez um negócio da China, ops – de outro mundo – com o governo do PSDB, quando recebeu a concessão para operar a telefonia fixa e a banda larga – que nem é banda, nem larga, aliás. Pelo que eu soube, a malandragem destes inescrupulosos capitalistas multinacionais é dividir o mesmo sinal em vários usuários sem que eles saibam porque pagam banda larga de 2 megas e recebem 200k no máximo. E o pior: nós assinamos a permissão para que nos forneçam apenas 10% do serviço contratado. Por que chamam 200k de banda larga? Como o PROCON, o INMETRO, ANATEL etc, nos fazem engolir isso? Os japoneses, que pagam preços quase simbólicos por uma banda larga autentica, devem nos achar pitorescos – pra dizer o mínimo – já que nos conformarmos com este estelionato legalizado.

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