sábado, 26 de fevereiro de 2011

O escabroso caso da Polícia Civil paulista

Polícia cometeu irregularidade e 3 governadores ignoraram...
Semana passada, vocês se lembram, um vídeo de junho de 2009 veio à público: uma escrivã, suspeita de ter cobrado R$ 200,00 para fornecer um porte de munição, foi despida à força por integrantes da Corregedoria de São Paulo, para ser revistada. Ela diz não se negar a passar pela revista, apenas pedia que fossem policiais mulheres e não homens.

O vídeo chegou às mãos do atual secretário de Segurança Pública do Estado, Antonio Ferreira Pinto em dezembro de 2010, enviado pelo presidente da seccional paulista da OAB, Luiz Flávio Borges D"Urso. Mas o que fez o secretário? Reenviou o material à Corregedoria!

Semana passada, a OAB e a Rede Bandeirantes de TV divulgaram o vídeo, misteriosamente postado também na internet. A crise veio à tona. Resultado: quase dois anos depois do episódio a corregedora-geral da Polícia, Maria Inês Trefiglio Valente (que sempre defendeu a sua equipe) foi exonerada e 3 dos 4 delegados que participaram da revista, ou melhor, rasgaram na marra a calça e roupas íntimas da escrivã, foram afastados.

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