sábado, 26 de fevereiro de 2011

O papel da militância e o livre-arbítrio do exercício da presidência



Por LEN*

A temperatura política vem aumentando nos últimos dias em relação às “cobranças” de parte da militância que elegeu Dilma. Luis Nassif levantou uma bola interessante: ele alega que certos setores se ressentem da falta de aceno do governo para com essa parcela da população que teve grande importância na vitória nas eleições do ano passado, e determinados artigos e comentários em blogs e redes sociais apontam a confirmação do que o jornalista sugeriu.

Esse texto não é uma defesa da ida de Dilma à festa de 90 anos da Folha de São Paulo, já existem textos - até demais! - sobre o assunto, e esse blogueiro já se manifestou o suficiente sobre o caso em outros canais. Esse texto pretende apenas abrir o debate sobre o papel de militância e até aonde vai o direito de um presidente da república de não se tornar refém de determinados grupos.

Não estou aqui negando o direito de ninguém de criticar as atitudes do governo e do presidente da república, infelizmente esse é o argumento mais usado pelos críticos quando contraditados, estou apenas tentando delimitar os direitos e deveres das partes.

Dilma deve alguma coisa à militância? Deve pautar as suas decisões em função da vontade de grupos ou do coletivo da população brasileira?  O governo tem que entrar em confronto com a velha mídia que sempre agiu como seu algoz ou esse é o papel da militância? Convido a todos os amigos do blog a deixarem suas opiniões, a minha eu deixo nos próximos parágrafos.

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