domingo, 20 de fevereiro de 2011

Vereadores são agredidos; acorrentados deixam a prefeitura de São Paulo


Prefeitura de São Paulo descartou negociação da tarifa de ônibus com ativistas; PM dispersou ato com gás de pimenta e balas de borracha

Por: Jessica Santos Souza, da Rede Brasil Atual

São Paulo – Após um dia de protestos e muita confusão, terminou por volta das 23h30 desta quinta-feira (17) a manifestação em que seis jovens estudantes, militantes do movimento que luta contra o aumento da tarifa de ônibus urbano,  ficaram acorrentados a catracas no interior da prefeitura de São Paulo. Eles só saíram do prédio após negociação de vereadores, em um clima tenso. Ativistas e populares pedem a revisão do aumento da tarifa. Esta foi a sexta semana consecutiva de manifestações contra o aumento de 11,11% nas passagens da capital paulista, de R$ 2,70 para R$ 3,00.
"Ficamos lá dentro o tempo todo até eles saírem bem. Eles (policiais e representantes da prefeitura) estavam tensionando, queriam que os estudantes fizessem algo de errado. Por isso, o tempo todo, quebravam o acordo que tinham feito no momento anterior”, disse a vereadora Juliana Cardoso (PT), que foi agredida do lado de fora, à tarde.
Acorrentados
O protesto começou ao meio-dia, depois de sucessivas tentativas de reuniões frustradas com a Prefeitura e de um encontro informal em que o secretário adjunto de Transportes, Pedro Luiz de Brito Machado, afirmou que a decisão de aumentar a tarifa é política e não técnica. O prédio foi fechado ao público pela Guarda Civil Metropolitana.

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