Delúbio Soares (*)
Não somente as pesquisas atestam a aprovação recorde da presidenta Dilma Rousseff. É a voz do povo, reverberada nas ruas e nas praças pelo Brasil afora, que ecoa pelos quatro cantos de nosso território continental o apoio e o contentamento da esmagadora maioria dos brasileiros para com a gestão austera da mandatária petista.
A população está reconhecendo tanto os méritos de Dilma quanto os esforços de seu governo em fazer mais e melhor em todas as áreas: saúde, educação, infra-estrutura, segurança pública, habitação, geração de empregos, agricultura e crescimento econômico.
Dilma, percorrendo com segurança e firmeza os caminhos abertos por Lula, está ampliando conquistas e conquistando mais espaços, e por isso o impressionante apoio popular expresso em pesquisa do Datafolha, publicada no último dia 22 de janeiro pela Folha de S. Paulo. Exatos 59% dos brasileiros consideram a gestão da presidenta petista ótima ou boa, além de manterem excelente expectativa em relação à economia e aprovarem sua condução atual.
Em resumo: os brasileiros avaliam bem o governo Dilma, apóiam sua presidenta e nutrem as melhores esperanças quanto ao futuro do país. Além dos 46% de brasileiros que acham que a economia vai melhorar ainda mais, 60% crêem que sua própria situação financeira será ainda melhor. Há uma sensação de otimismo, longe da crise tão desejada pelos pregoeiros do caos e dos inimigos da estabilidade que estamos construindo desde que o presidente Lula, em 2003, recebeu um país quebrado e sem credibilidade internacional, e virou o jogo, levando o Brasil à invejável posição de sexta economia mundial.
O governo de Dilma, mais do que uma administração vitoriosa e competente, se constitui em um dos mais importantes fatos acontecidos em nossa vida republicana. A figura respeitável da Chefe da Nação recebe avaliação excepcional e justa por parte de nosso povo: para 80% dos brasileiros ela é “inteligente”, “decidida” (72%), “sincera” (70%).
Foi uma quebra histórica de paradigmas, não só pela chegada de uma mulher ao topo do poder, mas pelo número de outras mulheres que, assessorando Dilma diretamente, chegaram à importantes funções nas mais altas esferas decisórias. Certamente a presença de mulheres de fibra como as ministras Tereza Campello, Gleisi Hoffmann, Ideli Salvatti e Izabella Teixeira, tem colaborado em muito para dar ao governo de Dilma Rousseff um perfil ainda mais feminino, mostrando ao mundo a força de nossas mulheres, o talento das brasileiras e do quanto elas são capazes nas funções públicas.
Tereza Campello, coordenando as ações governamentais de combate à fome e de erradicação da miséria, tem continuado um elenco de políticas de governo que – ainda no governo Lula – mudou o cenário de nossa sociedade, levando 40 milhões de brasileiros da extrema pobreza para a classe média. Seu trabalho é paradoxal: discretíssima, fiel ao seu estilo, tem, no entanto, contribuído de forma decisiva para que
o Brasil figure entre as grandes potências econômicas do século 21, mas com justiça social e distribuição de renda.
Gleisi Hoffmann, senadora mais votado do rico Estado do Paraná, é a coordenadora do dia-a-dia do governo, auxiliando diretamente a presidenta Dilma em suas funções, reafirmando o que todos os que a conhecem já sabiam: uma executiva atenta, que persegue obstinadamente a perfeição e os resultados em benefício da coletividade. Sua presença no primeiro escalão do governo é a reafirmação da força crescente das mulheres na política brasileira e da competência com que elas tem se notabilizado nas posições que galgam na administração pública.
Ideli Salvatti, companheira dedicada e guerreira de todas as horas, auxiliando na coordenação política governo federal, e Izabella Teixeira, técnica do mais alto gabarito e funcionária de carreira no setor ambiental, também são exemplos da brilhante participação feminina na linha de frente do governo Dilma. E, tanto o PT quanto toda a sociedade brasileira orgulham-se desse viés assumidamente feminista de um governo tão bem avaliado pelos brasileiros quanto o da companheira presidenta Dilma Rousseff.
A chegada à presidência de nossa maior empresa da engenheira Maria das Graças Foster, técnica brilhante e funcionária de impecável carreira na Petrobrás, a estatal que orgulha o Brasil e os brasileiros e cujo nome é pronunciado com admiração e respeito nos cinco continentes, é sintomática. Ela se dá apenas por um critério: meritocracia. Sua vida foi toda ela dedicada ao setor energético, com seriedade e afinco, identificando-se plenamente com a luta do povo brasileiro pela auto-suficiência de nosso país no setor petrolífero, além do fortalecimento de nossa maior empresa.
Se a eleição da mineira Dilma Rousseff, dedicada ministra do grande presidente Lula, tocadora das obras do PAC, técnica qualificada e gestora exigente, mulher de sabida coragem pessoal e honradez à toda prova, foi um marco em nossa história, o seu governo não poderia ser diferente.
Vivemos uma das melhores fases de nossa história social, política e econômica, com profundas e benfazejas transformações em nossas estruturas, com a consolidação de um país politicamente forte e economicamente competitivo, socialmente justo e equânime, ocupando o lugar que lhe cabia desde há muito no cenário internacional.
É reconfortante saber que essa fase próspera que nos alavanca rumo ao futuro de mais êxitos e vitórias tem a marca, o talento, a coragem e o brilho da participação da mulher brasileira.
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