Conversa com a
Presidenta
A presidenta Dilma
Rousseff afirmou hoje (1), na coluna Conversa com a Presidenta, que o governo
está realizando investimentos no setor ferroviário para promover interligação
ferroviária entre todas as regiões do país. Ela respondeu pergunta de Daniel
Muniz de Alvarenga, gestor ambiental em Vespasiano (MG), sobre o uso de
ferrovias como alternativas para transporte de longa distância. Segundo a
presidenta, em 17 anos, entre 1986 e 2002, foram construídos apenas 215 km de
linhas férreas. Nos últimos nove anos, foram entregues 753 km.
“Meu governo tem absoluta convicção da
importância das ferrovias. Por isso, temos, hoje, mais de 3 mil km de ferrovias
em construção. Estamos em um período de retomada dos investimentos no setor
porque queremos, finalmente, promover uma interligação ferroviária entre todas
as regiões do país. Além dos trechos em obras, foram concluídos projetos para
mais de 3,7 mil km e estão em fase de elaboração estudos e projetos de
ferrovias que somam mais 3,5 mil km. Em 17 anos, entre 1986 e 2002, foram
construídos apenas 215 km de linhas férreas. Nos últimos nove anos, entregamos
753 km. Com a ampliação da malha que estamos promovendo, haverá uma
participação muito mais efetiva das ferrovias na matriz de transportes do
Brasil”, disse a presidenta.
Dilma também respondeu
o servidor Afonso Ferreira Júnior, morador de Brasília, sobre a ampliação dos
limites de faturamento para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. De
acordo com a presidenta, a ampliação dos limites abre as portas do Simples e do
Microempreendedor Individual (MEI) a novas empresas e permite que empresas e
empreendedores já participantes possam crescer sem o risco de perder os
benefícios.
“Para os microempreendedores individuais, o
limite subiu de R$ 36 mil de faturamento anual para R$ 60 mil; para as
microempresas, de R$ 240 mil para R$ 360 mil; e para as empresas de pequeno
porte, o limite foi ampliado de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. E para
estimular as exportações das microempresas e empresas de pequeno porte, o
limite de faturamento pode até dobrar – passando para R$ 4,8 milhões e R$ 7,2
milhões – se o faturamento adicional vier de vendas para o exterior”, explicou
Dilma.
Lindaura Santana da
Silva, servidora em São Paulo, perguntou à presidenta se é verdade que o
governo transfere dinheiro de impostos para hospitais particulares, como o
Sírio-Libanês e o Albert Einstein.
“Na realidade não é isso que acontece. O que
há é uma parceria muito produtiva entre o SUS e vários hospitais privados
filantrópicos. Essas entidades, além de prestar assistência à saúde, transferem
novas tecnologias, novos conhecimentos, experiência em gestão e práticas úteis
que são adaptadas à rede pública de saúde. A contrapartida pelos serviços que
fornecem é a concessão de incentivos fiscais, como fazemos com as universidades
privadas. Esse tipo de parceria existe com dezenas de hospitais. (…) Essa
parceria vale a pena: são esses hospitais de excelência que estão nos apoiando,
por exemplo, no processo de melhoria da gestão e do atendimento dos principais
prontos-socorros públicos do Brasil, no SOS Emergência. Essa associação entre o
poder público e o setor privado filantrópico é fundamental para qualificar cada
vez mais os serviços prestados pelo SUS, com benefícios para toda a população
brasileira”.
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