"Não há desafio que a Petrobras não possa superar"
À frente da 34ª empresa do mundo – segundo o ranking da 500 maiores companhias da revista Fortune – o economista e professor baiano Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras desde 2005, é um homem confiante. Para ele, não há desafio que a Petrobras não possa superar. Com um faturamento anual superior a R$ 213 bi e um lucro líquido anual que excede os R$ 35 bi, a empresa acaba de divulgar o seu plano de investimentos 2011-2015. Ele está cotado em dólares. Serão US$ 224,7 bi desembolsados para dar forma a 688 projetos. Um dos maiores planos de investimentos em curso no mundo.
Números tão gigantes parecem não impressioná-lo. Em entrevista exclusiva para este blog, Gabrielli ressalta que o momento da empresa é extraordinário, pois representa uma transição sem precedentes. A estatal se prepara para, em breve, dar conta dos novos contratos do pré-sal, os quais deverão financiar, por meio do fundo do petróleo, um grande salto na Educação e na pesquisa e inovação do país.
Enquanto o novo marco regulatório do petróleo não se materializa, a Petrobras trabalha – a todo vapor – para dar conta dos contratos “velhos”. E trata de aprender e dominar a tecnologia da fantástica fronteira que o pré-sal representa. Segundo Gabrielli, nenhuma empresa no mundo descobriu tanto petróleo novo como a Petrobras. Isso porque a fronteira do petróleo novo está nas águas profundas. Nos últimos cinco anos, metade das novas descobertas no mundo se deu em águas profundas. Nestas, a Petrobras foi responsável por 62% das descobertas. Sem temer o atual ritmo de investimentos, esse executivo promete: “em 2020 a Petrobras estará produzindo 4,9 milhões de barris por dia”. Em outras palavras, a empresa terá condições de exportar - entre petróleo e derivados - mais de 2,3 milhões de barris por dia. O volume equivale a mais do que o total da produção brasileira hoje.
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