sábado, 16 de abril de 2011

CAMPEI!

Delúbio Soares (*)

Um dos acontecimentos mais marcantes da década passada e, seguramente, dos mais importantes da entrada do século XXI, foi protagonizado por duas grandes Nações: Brasil e China. Dois Estadistas visionários conduziram com segurança, discernimento e competência os rumos de suas economias, balizando o papel fundamental que elas desempenhariam nas décadas seguintes no contexto internacional e aproximaram de forma irreversível os seus destinos. Luiz Inácio Lula da Silva e Hu Jintao, não perderam a chance de dar os passos iniciais para que pudéssemos viver o excelente momento em nossas relações bilaterais.

O Brasil e a China, de forma pragmática e transparente, numa equação de co-responsabilidades e metas a serem alcançadas e cumpridas com a participação efetiva do capital privado, iniciaram uma parceria poucas vezes vista entre países de suas dimensões territoriais, importância política e interesses econômicos.  A efetiva parceria entre ambos os países pode ser constatada no imenso fluxo de mercado existente nos dias de hoje em todos os setores de nossa vida: o agronegócio, a mineração, a indústria têxtil, o setor petrolífero e de combustíveis, os eletro-eletrônicos e a tecnologia da informação, a indústria aeronáutica, dentre outros tantos.

Num trabalho paciente, alicerçado em negociação de altíssimo nível, o Brasil e a China removem pouco a pouco as barreiras residuais numa relação que se intensifica ao sabor do impressionante crescimento de ambos os países.  Não há mais mistério para o empresário brasileiro que desembarca em Pequim, Xangai ou Cantão, em busca de bons negócios. Nem há risco algum, além daqueles inerentes à economia de mercado, para o empreendedor chinês que buscar novas oportunidades no Brasil.

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