A constatação é do Secretário Nacional de Administração e Finanças da CUT, Vagner Freitas, representante da Central nas negociações que puseram fim a 3 semanas de paralisação das obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia.
Nesta entrevista, Freitas explica o conflito e analisa as condições de trabalho do setor de infraestrutura no país, marcado pelas maiores greves na história recente do país, que levaram 80 mil trabalhadores a cruzarem os braços.
Segundo Freitas, as paralisações evidenciam um conflito latente e histórico no setor da construção pesada que até hoje conta com a figura do "capataz" - uma espécie de chefe e algoz nos canteiros de obras. O sindicalista também analisa o pacto tripartite governo Dilma-trabalhadores-empresas patrocinado pelo Planalto em prol de um acordo entre as partes que garanta melhores condições de trabalho.
O dirigente sindical faz, também, faz uma análise dos oito anos de governo Lula, ressaltando a importância da política para o Salário Mínimo (SM) e o surgimento de uma nova classe trabalhadora, com mais renda. Além disso, indica os novos desafios que despontam no mundo do trabalho e como a CUT se prepara para eles. Já sobre o início do governo Dilma Rousseff, o sindicalista ressalta a abertura ao diálogo com centrais e segmentos sociais manifestada pela atual governante.
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