sábado, 16 de abril de 2011

União vê Osasco como modelo para plano antimiséria

A presidente Dilma Rousseff foi buscar no município de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, o modelo para enfrentar a prioridade de seu governo: erradicar a miséria, situação na qual se encontram entre 9,2 milhões e 21,5 milhões de brasileiros, de acordo com os diferentes valores que definem a extrema pobreza em documentos oficiais.

A experiência de Osasco combina a transferência de renda aos mais pobres e a inclusão produtiva, seja no mercado formal de trabalho, com carteira assinada, seja em projetos de economia solidária ou mesmo como empreendedores autônomos.

Depois de cinco anos, os resultados são promissores: mulheres antes desempregadas, que nunca haviam visto uma máquina de costura, hoje são responsáveis pelos uniformes dos alunos da rede pública; a reciclagem de lixo rende salários de R$ 800 em média a ex-moradores de rua e de favelas; produtos orgânicos são cultivados debaixo dos linhões de energia, antes cheios de entulho, e vendidos em feiras móveis. Os projetos de Osasco são sustentáveis não apenas do ponto de vista econômico, mas também social e ambiental.

O plano de erradicação da miséria, que ganha os últimos contornos antes de os detalhes serem submetidos a presidente, busca a mesma lógica de inclusão produtiva de Osasco, não apenas via transferência de renda, mas por meio da maior participação dos pobres no mercado de trabalho. Logo depois de assumir o cargo, a ministra Tereza Campello (Desenvolvimento Social) deixou claro seus objetivos: será muito bem-vinda a redução do número de famílias que precisam dos benefícios do Bolsa Família para garantir alguma renda.

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