Sei que pode ficar pouco espaço no jornalismo global, caso eles cumpram o novo código. Vão gastar mais tempo corrigindo erros que produzindo novas reportagens. Mesmo assim é pouco. É preciso abrir a pauta.
Por exemplo: a revista Isto É publicou “A central tucana de dossiês”. Mais de 50 mil documentos encontrados no Arquivo Público de São Paulo mostram como a polícia civil se infiltrou e investigou partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos em pleno governo do tucano Mário Covas em São Paulo.
No Rio Grande do Sul não foi diferente. A espionagem de adversários políticos, sindicalistas e jornalistas pelo governo tucano de Yeda Crusius foi denunciado fartamente em 2010 e retomado agora pelo Marco Weissheimer em seu RS Urgente.
As revelações sobre episódios de espionagem política patrocinados por governos tucanos em São Paulo e no Rio Grande do Sul lançam um pouco de luz em uma zona sombria da relação entre poder político, aparato policial e mídia que não fica devendo nada ao escândalo Murdoch.
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