Os EUA e os seus aliados repetem na Líbia crimes contra a humanidade similares aos cometidos no Iraque e no Afeganistão.
A agressão ao povo líbio difere das outras apenas porque o discurso que pretende justificá-la excede o imaginável no tocante à hipocrisia.
A encenação prévia, pela mentira e perfídia, traz à memória as concebidas por Hitler na preparação da anexação da Áustria e das campanhas que precederam a invasão da Checoslováquia e da Polónia.
Michel Chossudovsky, James Petras e outros escritores progressistas revelaram em sucessivos artigos – citando fontes credíveis – que a rebelião de Benghazi foi concebida com grande antecedência e minúcia e alertaram para o papel decisivo nela desempenhado pelos serviços de inteligência dos EUA e do Reino Unido.
A suposta hesitação dos EUA em apoiar a Resolução do Conselho de Segurança da ONU que criou a chamada zona de "Exclusão Aérea", e posteriormente, em assumir a "coordenação das operações militares" foi também uma grosseira mentira. Farsa idêntica caracterizou o debate em torno da transferência para a NATO do comando da operação dita "Amanhecer de Odisseia", titulo que ofende o nome e a epopeia do herói de Homero.
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