Se você ainda tinha alguma dúvida de que o fato da tucanada
pouco se lixar pra democracia e que o fato de a Folha (diário oficial da
tucanolândia) ter chamado a ditadura brasileira de "ditabranda", não
guardam relação entre sí, perca suas esperanças.
O virtual candidato a ser objeto da rasteira de J. Serra em
2014 afirmou inequivocamente que não se importa com o que houve no país e que,
igual ao jornal que dá sustentação à política entreguista brasileira que
assassinou, mutilou e desapareceu com milhares de pessoas nos anos de chumbo,
pouco se dá. Contanto claro, que os "eleitos" estejam bem, gordinhos
e abastados financeiramente.
O que Aécio disse não pode ser encarado como mera figura de
linguagem ou ato falho. Golpe e revolução são duas coisas bem distintas.
Revolução é tirar do poder um déspota. Golpe é tirar do poder alguém que tenha
sido eleito democraticamente pelo povo e que se dependesse da vontade popular,
continuaria no cargo.
Mas é sabido que tanto
para a tucanolândia, que ao longo dos anos se associou ao que há de mais
retrógrado em termos de pensamento político mundial, quanto ao imprensalão que
fala mal só do PT e esquece a roubalheira dos seus aliados e financiadores,
tanto faz.
Há reitarada demonstração disso. Basta um tucano assumir, que
coloca em prática uma privatização exagerada, sem critério*, assodada e solapa,
vergonhosamente, a estrutura estatal com cargos comissionados (aqueles que não
são integrados via concurso público).
O PSDB tornou-se o expoente máximo do faça o que eu digo, não
faça o que eu faço.
Até pouco tempo, criticava os juros brasileiros, mas teve a
mais alta taxa da história da nação (39% ao ano). Criticava o desemprego (que
hoje está em 4.5%, uma das menores taxas do mundo), mas elevou a ociosidade nas
regiões metropolitanas no último ano de mandato do FHC a quase 40% da
população. Falava da economia, mas quebrarou o país 3 vezes, fazendo um engôdo
de paridade dólar-real insustentável e queimaram todo o patrimônio público
nacional entregando empresas das mais valiosas do planeta a preços de banana
aos amigos mega empresários estrangeiros (alguns convenientemente aliados ao
empresariado nacional).
Tudo como manda o bom figurino do entreguismo nacional.
Bem ao estilo do que ocorreu na tal revolução do Aécio, em
1964. Venderam o Brasil para a América e deixaram tranquilamente, estacionar
porta-aviões do Tio Sam nas costas brasileiras, prontos a bombardear e
torpedear o povo de nosso país, caso este resolvesse ir contra o golpe militar.
Parabéns pela demonstração de amor ao Brasil, Aecinho.
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