sábado, 25 de junho de 2011

Artigo de Lula no The Guardian apoiando a candidatura de José Graziano da Silva á presidência do FAO

Nossa batalha para acabar com a fome

Acesso aos alimentos é crucial para as pessoas mais pobres do mundo. Liderança sobre esta questão nunca foi mais urgente

Estudantes esperar por ônibus para ir à escola na favela Vila Estrutural, em Brasília, Brasil. Muitos moradores locais já não se preocupar com fome, por causa do programa Fome Zero. Foto: Eraldo Peres / AP

O combate à fome e à pobreza deve ser colocado no topo da agenda dos governos, instituições multilaterais e organizações não governamentais. Em 2050, a população mundial chegará a 9 bilhões. Para garantir as suas necessidades, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) aponta para a necessidade de um aumento robusto no suprimento mundial de alimentos. Produção africano terá de aumentar em cinco vezes. A produção da América Latina terá que dobrar.

A FAO estima que 90% dessas necessidades pode ser alcançada com ganhos de produtividade. Mas também sabemos que o problema da fome é essencialmente um problema de acesso aos alimentos. Os desafios globais com respeito ao abastecimento de alimentos são particularmente complexos, ea FAO pode - e deve - desempenhar um papel central para combater a fome, estimular a produção sustentável de alimentos e melhorar a segurança alimentar global.

Liderança - e parceria - nesta arena nunca foram tão urgentemente necessário. A fome e a pobreza andam de mãos dadas, então na abordagem abastecimento de alimentos que podem ajudar a enfrentar os desafios mais amplos para alcançar o desenvolvimento sustentável global em um momento de sofrimento e instabilidade crescente em muitas regiões. Famílias estão a enfrentar pressões sobre o fornecimento de alimentos vulneráveis ​​com pouca esperança de alívio em um futuro próximo. Só neste mês a FAO previu que elevados e voláteis preços dos produtos agrícolas tendem a prevalecer em 2012.

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