Em audiência pública em São Paulo, deputados e sociedade civil debateram novas maneiras de eleger representantes
Por: Jéssica Santos de Souza, Rede Brasil Atual
São Paulo - Parlamentares e representantes da sociedade civil anda estão longe de chegar a um consenso sobre a reforma política. Os principais pontos de discondância são as mudanças para o voto distrital e a votação em lista fechada. Os impasses foram discutidos nesta sexta-feira (10), durante a audiência pública sobre a reforma política na Assembleia Legislativa de São Paulo.
A deputada federal Luisa Erundina (PSB/SP), coordenadora da Frente Parlamentar Mista com Participação Popular pela Reforma Política, presidiu a audiência. Ela defende maior participação popular, a continuidade do voto proporcional, uma lista pré ordenada com paridade de gênero e acha importante que o projeto da reforma política passe por um plebiscito.
"A proposta que sair da comissão especial terá maior legitimidade, até porque terá passado pelo crivo destes debates e conferências estaduais. Temos que vencer as dificuldades e realizar um plebiscito sobre o assunto" afirma Erundina.
Atualmente o voto é proporcional para o poder legislativo, em que os votos de cada partido são somados e, através de um coeficiente eleitoral, são decididas quantas cadeiras irão para cada legenda. Com isso muitos parlamentares menos votados conseguem se eleger, enquanto outros não conseguem se eleger apesar de receberem votação maior.
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