As posições do Procurador Geral da República, contidas nas suas alegações finais do chamado mensalão, não trazem nenhuma novidade jurídica ou política. Sua peça segue a orientação definida pelo antigo procurador, quando da denúncia do caso em 2006.
Terei agora a oportunidade de, em minha defesa, apresentar também as alegações finais. Terminada a fase dos depoimentos, não existe nos autos do meu processo nenhuma prova material ou testemunhal que corrobore as acusações contra mim.
Pelo contrário, a base da acusação caiu por terra quando o Tribunal de Contas da União emitiu parecer definitivo aprovando as contas de meu mandato na presidência da Câmara dos Deputados, bem como a lisura da licitação e execução do contrato de divulgação e publicidade dos atos da Casa.
Em mais de 30 anos, construí uma carreira parlamentar na defesa da democracia, da ética e transparência na política, pela participação popular e cidadã na gestão pública. Porque tenho as mãos limpas, pude provar minha inocência, sendo absolvido por ampla maioria no plenário da Câmara dos Deputados.
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