sábado, 9 de julho de 2011

DESEMPREGO, NUNCA MAIS

Delúbio Soares (*)

No governo anterior ao do presidente Lula, um breve ministro do Trabalho disse que no Brasil não havia desemprego, mas “crise de empregabilidade”. Aqueles colunistas econômicos que sempre aplaudem os governos neoliberais, os desacertos tucanos, os que não tem qualquer compromisso com o povo brasileiro, acharam muita graça, bastante natural e até entoaram as tradicionais louvaminhas e cantochões de costume aos arautos da exclusão social. Ao invés de apresentar propostas válidas e políticas efetivas e consequentes para o combate de uma chaga social (o desemprego que galopava montado em índices absurdos), o governo tucano se dava ao desfrute de jogar com as palavras e fugir do enfrentamento com um problema que afligia dezenas de milhões de brasileiros.

Não faz muito, foi na segunda metade dos anos 90 até 2003, depois que o Brasil optasse por uma mudança radical, mas responsável e exitosa, em 2002 com a eleição do presidente Lula, e nós soubemos no dia-a-dia do país, numa experiência que não deixou saudades e nem deverá ser repetida, o que é o flagelo de famílias penalizadas com o desemprego de seus membros, com as dificuldades de sobrevivência batendo à porta, as contas em atraso e o governo absolutamente indiferente ao sofrimento da população, como se nada tivesse a ver com tamanha ignomínia. Tinha, sim, tudo a ver. Prova disso é que preferiu, depois do experimento desastroso dos governos neoliberais e descomprometidos do PSDB, eleger modelos de administração pública absolutamente voltados para o desenvolvimento econômico e social com nítido compromisso popular e democrático. Foi assim com Lula. Assim está sendo com Dilma.

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