sábado, 9 de julho de 2011

Pauta empresarial está mais intensa no governo e na mídia, diz CUT

André Barrocal - Carta Maior.

Central Única dos Trabalhadores (CUT) realiza Dia Nacional de Mobilização para tentar ampliar espaço da agenda de interesse dos trabalhadores na pauta do governo e da mídia. Para entidade, agenda empresarial estaria colocada com mais intensidade e seria dominante. Manifestantes farão passeatas e panfletagens em todo o país para pedir redução da jornada de trabalho, reforma agrária, mais dinheiro para educação e criticar privatização de aeroportos. "Não adianta discutir só crescimento. Queremos discutir desenvolvimento", diz o presidente da CUT, Artur Henrique, em entrevista exclusiva à

Movimentos sociais liderados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizam nesta quarta-feira (06/07) uma série de atos em todo o Brasil no Dia Nacional de Mobilização. Haverá paralisação em empresas, passeatas de grevistas e panfletagens, entre outras ações. O objetivo é chamar a atenção das pessoas para a necessidade de o país discutir questões de interesse dos trabalhadores que entrariam de forma tímida na pauta – quando não estariam fora dela - do governo e da mídia. “É a nossa tentativa de colocar a agenda dos trabalhadores e dos movimentos sociais na mesma intensidade das questões empresariais”, afirma o presidente da CUT, Artur Henrique da Silva Santos.

Os parceiros da empreitada cutista serão o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), a Via Campesina, a Central de Movimentos Populares e a Marcha Mundial das Mulheres. As idéias que vão defender são variadas. Há temas puramente sindicais, como o fim do imposto sindical e a redução da jornada de trabalho para 40 horas. São dois assuntos que dependem do Congresso e nos quais o governo Dilma não pretende se envolver para não criar problemas com aliados sindicais e patronais.

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