O conversor para Braile e o poema do Drummond
No programa Entrevista Record que vai ao ar nesta terça-feira, na Record News, às 22h15, logo após o Heródoto Barbeiro, este ansioso blogueiro entrevistou Carlos Tadeu, diretor do Cenpes, o centro de pesquisas da Petrobras, o maior da América do Sul, que aplica, por ano R$ 460 milhões em pesquisas em universidades brasileiras.
E José Guilherme Ribeiro, diretor de Tecnologia do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, FNDE, subordinado ao Ministério da Educação.
Recentemente, a Presidenta Dilma Rousseff participou de um Seminário sobre Compras Governamentais onde a estrela foi o FNDE.
Dilma entrou no ônibus escolar comprado pelo FNDE – veja no Blog do Planalto – para qual contribuiu a Gerdau com uma pesquisa sobre o emprego de aço especial – clique aqui para ler sobre a Gerdau e a busca da excelência em gestão na administração publica
Dilma se impressionou, sobretudo, com uma experiência desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Uma máquina portátil que converte para o Braile ou em áudio – com voz masculina ou feminina – qualquer texto que ela possa ler num leitor especialmente desenhado.
(Veja a foto deste notavel fotografo que vos fala, feita no laboratório do Certi, Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras, da UFSC.)
O teste foi com o poema “José”, de Carlos Drummond de Andrade.
A UFSC espera, em breve, entregar o produto, hoje em testes, para ser licitado num pregão eletrônico do FNDE.
O sistema de pregão eletrônico com fixação de preço começou com a compra de ônibus escolar e hoje atende a mil municípios, informou José Guilherme.
A presidenta entrou também no barco escolar, que vai atender alunos da Amazônia.
Com a ajuda da Fundação Getulio Vargas, do Rio e Sao Paulo, o FNDE localizou fornecedores regionais e realiza pregão eletrônico para a compra de uniforme .
Agora, pesquisa com a UFSC e a Universidade Federal de Pernambuco o sistema que integra o “um computador por aluno” com a lousa eletrônica.
O pregão eletrônico tem conseguido oferecer aos Governos federal, estadual e municipal preços – segundo Jose Guilherme – 35% abaixo do mercado e, de ano para ano, reduções entre 5 e 10%.
Há 60 milhões de crianças brasileiras na escola.
É com esse mega-mercado que o FNDE pode conseguir reduções de custo.
Aumentar a transparência e evitar a corrupção.
Carlos Tadeu já colocou na sala de aula 16 mil jovens em escolas de Engenharia, Geociências, Biologia, para fazer pesquisas em universidades integradas em “redes temáticas”.
A Agência Nacional de Petróleo exige que as empresas de petróleo empreguem um percentual do faturamento em pesquisa e desenvolvimento.
A Petrobras aplica por ano R$460 milhões.
A primeira fase do projeto foi equipar as universidades com o melhor laboratório existente no mundo, na especialidade.
Tem que ser no mínimo igual ao melhor, diz Carlos Tadeu.
A Rede Temática traz algumas vantagens para a Petrobras.
Reduz o tempo da pesquisa, porque a resposta é mais rápida; reduz o custo; e ajuda a formar jovens especialistas brasileiros.
Os laboratórios das Redes hoje , informa Tadeu, são quatro vezes maiores que o do Cenpes, o maior da América do Sul.
Há Redes em Pernambuco, Santa Catarina, Sergipe, Bahia e cada vez mais universidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste se qualificam para o programa.
Como um jovem estudante de Engenharia pode se candidatar a uma vaga numa das Redes?, perguntei ao Tadeu.
Tem que estudar ! Muito !
E quem escolhe os participantes é a escola da Rede.
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