A afirmação é do presidente da companhia, José da Costa Carvalho Neto, que acrescenta que o valor inclui investimentos para expansão e a melhoria e aperfeiçoamento do sistema existente, para evitar problemas como o apagão ocorrido sexta-feira da semana passada, em dez Estados, durante 20 minutos.
Carvalho Neto informou que na terça-feira haverá uma reunião para discutir os problemas que geraram o apagão. Segundo ele, as causas ainda estão sendo avaliadas. O problema foi identificado quando “uma bucha de um reator deu um sinal de alarme”.
“Furnas imediatamente comunicou o ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico]“, explicou Carvalho Neto. Segundo ele, inicialmente a situação era urgente, mas “não necessariamente emergencial”.
O presidente afirmou que o ONS agiu conforme o procedimento e se preparou para tirar algumas cargas para depois desligar a linha de transmissão.
O processo “demorou de 20 a 30 minutos e acabou fazendo com que desligasse a proteção em Itaipu”. ”Era apenas para desligar uma linha e acabou desligando mais de uma”, destacou Carvalho Neto.
O executivo disse que os técnicos da Eletrobras estão verificando “todos os aspectos técnicos, todos os gráficos, todas as informações relacionados à proteção” para que tenham uma avaliação final.
Já Furnas, subsidiária da Eletrobras, informou à imprensa por meio de nota, na terça-feira, que realizou apuração técnica completa dos fatos.
A empresa se isentou de qualquer responsabilidade no apagão e especificou que não foi culpada pela explosão no reator do circuito 3 da linha de transmissão Foz do Iguaçu - Ivaiporã, no Paraná, que causou o desligamento da interligação com Itaipu.
“Precisamos aprender com situações como essa. O sistema respondeu muito bem para que a luz voltasse o mais rápido possível”, completou Carvalho Neto, durante cerimônia, em Mangaratiba, para inaugurar as obras de eletrificação das Ilhas de Marambaia e Jaguanum, que será feito pela Ampla.
Fonte: Valor Econômico, Por Marta Nogueira
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