Metrô e trens em pane, o resultado da incúria tucana em São Paulo...
Toda semana, a mesma coisa panes, e mais panes: uma falha em um trem tucano - trem de verdade, não é "trem" mineiro não, sô... - da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) nesta 6ª feira (ontem), superlotou e supercongestionou o metrô. O pior, entre 17:50 e 19:00, justo no horário de rush.
Os passageiros do trem da CPTM no trecho Brás-Tatuapé foram obrigados a descer na linha, as estações do sistema fechadas e duas de suas linhas paralisadas. A consequência imediata: superlotação de passageiros nas estações da Linha 3-Vermelha do Metrô (Palmeiras Barra Funda - Corinthians Itaquera).
Nádia, leitora deste blog, estava lá e nos conta que já para chegar até o embarque, os passageiros precisavam enfrentar gigantescas filas que iam da entrada da estação até a porta do trem do metrô. "A fila estava da plataforma do metro até o trem. Uma multidão, todos amontoados, totalmente parada. Levei meia hora só para chegar até a estação", desabafa.
Ela também brinca que a orelha do governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, devia estar vermelha e que o caos era gravado por muita gente pelo celular.
Caos e superlotação
Segundo a assessoria da CPTM, o problema ocorreu com um trem que seguia do Brás para o Tatuapé - Zona Leste. Por medida de segurança, a empresa suspendeu a circulação de trens em duas linhas 11-Coral e 12-Safira. Nos jornais, vocês devem ter visto as impressionantes imagens das estações de metrô superlotadas pelos passageiros da CPTM, deslocados pelo sistema de ônibus.
O fato, meus caros, é que hoje, quem chega a São Paulo e vê essas cenas dantescas, já começa a pensar que está vendo treinamento para caso de acidente, guerra, ou terremoto. Parece a defesa civil em ação: param os trens, acionam os ônibus substitutos para transportar os passageiros, fecham as estações, superlotam plataformas e composições do transporte...
Um espetáculo, aliás, à parte da tão falada e cantada pela mídia "eficiência tucana". Uma imprensa que silencia, não critica, não cobra nada do governo, não pede demissões, não faz comentários, nem análises mais aprofundadas, como ela mesma chama, em "artigos de fundo".
Entra governo tucano, sai governo tucano e tudo continua igual, ou pior - eles estão aí há 20 anos (direto, ou há 30 se considerarmos outros governos seus aliados). Assim caminha o trem e todo um sistema de trens e metrô em São Paulo - de pane em pane, com paralisações trágicas dessa natureza à média de duas ou três por semana. E governos tucanos fingindo que não é com eles.
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