O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela
Fundação Getulio Vargas (FGV), aumentou 2,9% na passagem de janeiro para
fevereiro. No período, o índice passou de 116 para 119,4 pontos. Com o
resultado, o indicador retorna ao patamar de dezembro do ano passado, quando
havia alcançado 119,6 pontos. De acordo com os dados da Sondagem de
Expectativas do Consumidor, divulgada na sexta-feira, 24, pela FGV, houve
melhora tanto nas avaliações sobre a economia presente quanto nas expectativas
futuras.
O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,3%, ao passar de
137,4 para 140,5 pontos. Após dois meses em queda, a satisfação dos
consumidores com a situação financeira da família aumentou 3,5% e alcançou o
nível mais alto desde outubro de 2011. A proporção de consumidores que avaliam
a situação financeira atual como boa cresceu de 25,4% para 28,3% no período; já
a parcela dos que a consideram ruim diminuiu de 10% para 9,1%.
O levantamento revela, ainda, que o consumidor está mais
otimista em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) sofreu
elevação de 3,2%, passando de 104,9 para 108,3 pontos. O quesito que mede o
otimismo em relação à situação econômica geral nos seis meses seguintes foi o
que mais contribuiu para a melhora do ICC no mês. O indicador subiu 6,8%, e
atingiu 115,1 pontos, o maior nível desde julho de 2011. A parcela de
consumidores que projetam melhora aumentou de 25,8% para 27,5%; enquanto a dos
que esperam piora caiu de 15,9% para 12,4%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base em
uma amostra com mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais
brasileiras. Os dados foram coletados entre os dias 31 de janeiro e 17 de
fevereiro.
Fonte: Agência Brasil
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