Por: Vitor Nuzzi, Rede Brasil Atual
A taxa de desemprego calculada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas atingiu 5,5% em janeiro, a menor para o mês desde o início da série histórica, em março de 2002. Houve elevação em relação a dezembro (4,7%), em movimento normal para o período, e queda de 0,6 ponto percentual na comparação com janeiro do ano passado (6,1%). Não houve crescimento da PEA (população economicamente ativa, estimada em 23,826 milhões), o que reduz a pressão sobre o mercado de trabalho – que por sua vez eliminou vagas, o que normalmente ocorre no início do ano.
Segundo o instituto, o total de desocupados, estimado em 1,313 milhão de pessoas, cresceu 15,9% ante dezembro – são 180 mil pessoas a mais procurando trabalho. Em relação a janeiro de 2011, caiu 7,7% (menos 110 mil). Já o número de ocupados (22,513 milhões) recuou 1% no mês (menos 220 mil) e cresceu 2% em 12 meses (mais 433 mil). O número de trabalhadores com carteira assinada (11,1 milhões) ficou estável na comparação com dezembro e aumentou 6,3% na comparação anual, o correspondente a um acréscimo de 664 mil postos de trabalho com carteira assinada.
O rendimento médio real dos ocupados atingiu R$ 1.672,20, o valor mais alto para janeiro, com alta de 0,7% sobre dezembro e de 2,7% ante janeiro de 2011. A massa de rendimentos, estimada em R$ 37,9 bilhões, recuou 0,5% no mês e cresceu 3,6% em 12 meses.
Em relação a janeiro de 2011, a taxa de desocupação caiu 2,4 pontos percentuais em Salvador (para 8,3%), 1,4 ponto em Recife (para 5,7%) e 0,8 ponto em Belo Horizonte (para 4,5%), permanecendo estável nas demais. A taxa atingiu 3,9% em Porto Alegre, 5,5% em São Paulo e 5,6% no Rio de Janeiro.
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