Na quinta-feira, o garoto Wendel Júnior Venâncio Silva, de 14 anos, passou mal durante um treino de garotos que sonhavam em vestir a camisa do Vasco da Gama. Foi num centro de treinamento alugado pelo clube.
Wendel dormiu no centro, mas não lhe foi servido jantar nem café da manhã, pois o clube alegou que ele não tinha vínculo com o Vasco, ou seja, ainda não havia sido aprovado para jogar no infantil do clube.
Foi ao fazer o teste que Wendel passou mal. Fraco, sob o sol forte de 40 graus do verão do Rio, ele não pôde ser atendido, porque também não havia médico acompanhando o treinamento.
Wendel "teve uma convulsão e foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaguaí, mas já chegou morto".
A um absurdo (a falta de alimentação) juntou-se outro (a falta de um médico). Como pode um clube como o Vasco da Gama, com a tradição de ter sido o primeiro clube brasileiro a aceitar jogadores negros em seu time, o clube do coração de vários atacadistas do Rio, negar comida e assistência médica aos jovens que o procuram?
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