José Claudio Ribeiro da Silva (membro do CNS - Conselho Nacional das Populações Extrativistas - e considerado sucessor de Chico Mendes) e sua mulher Maria do Espírito Santo da Silva foram assassinados na noite de segunda-feira na cidade de Nova Ipixuna, no sudeste do Pará (390 quilômetros de Belém).
A suspeita recai sobre madeireiros da região, que o ameaçavam desde 2008. Pelo jeito, com a volta de um governador tucano se encorajaram. Segundo informações do CNS, desconhecidos costumavam rondar a residência do casal disparando vários tiros para tentar intimidá-los.
José Cláudio da Silva era um dos principais defensores da preservação das floresta amazônica após a morte de Chico Mendes e constantemente fazia denúncias sobre o avanço ilegal na área de de preservação onde trabalhava por madeireiros para extração de espécies como castanheira, angelim e jatobá.
Pelas primeiras informações, o casal saiu do Projeto de Assentamento Agroextrativista Praia Alta Piranheira, localizado a cerca de 50 quilômetros da sede do município de Nova Ipixuna, quando foi cercado em uma ponte por pistoleiros. Ali, eles foram executados a tiros.
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