Do Blog do Mello
Há muito tempo, no Reino da Cornualha, havia um príncipe, por todos tido como muito sábio e galanteador. Seu nome, Fernandus, O Príncipis.
Mas, numa época, uma nuvem de pó tomou conta da Cornualha e um outro Fernandus, O Aspirantis, chegou ao poder. Alucinado pela quantidade de pó aspirado, Fernandus passou de Aspirantis a Aspiradus, até que fosse destronado por um golpe comandado (à sorrelfa), por Sarneysus, O Longus.
Em seu lugar assumiu Francus, o Topetus, que cometeu o erro histórico (historicus errus est) de nomear Fernandus, O Príncipis, ministro da Cornualha.
Seguiu-se longo período de trevas (trevus períodus longus est), em que Fernandus, O Príncipis, tornou-se Fernandus, o Régis, que reinou por dois terços de glosa.
Foi um período nefasto do Reino da Cornualha, quando todos os bens foram privatizados (privatizados fuderus est), mas a grande lábia (financeirus lábius est) de Fernandus fazia com que o povo o visse como um grande rei (regis narizus grandis est) e a corte imperial (empresarius, bancus e corporativus midius est) lucrassem horrores com a miséria que se abateu sobre o reinado.
Mas, o que nunca se soube é que todo esse sofrimento da Cornualha poderia ter sido evitado, se um simples caso amoroso (cercas pulatus est) fosse levado ao conhecimento da população.
Nenhum comentário:
Postar um comentário