Brasil precisa rediscutir mais impostos para os ricos... Primeiro foram as declarações de presidentes e primeiro-ministros, de chefes de Estado e de governo, portanto, a favor da taxação dos ricos e das transações financeiras. Sem contar a manifestação veemente e de repercussão global do megamilionário Warren Buffet, em artigo no New York Times, por aumento da taxação, de mais impostos para os ricos norte-americanos.
Na esteira dessas posições externadas publicamente, países começaram a se movimentar. França e Portugal foram os primeiros a instituir taxações e impostos mais elevados sobre fortunas e milionários.
Agora são os bancos e instituições financeiras que são responsabilizadas criminalmente nos Estados Unidos pelas fraudes e manipulações nas operações imobiliárias que causaram a crise de 2008-2009. Por elas, pelo crime que cometeram e de acordo com a ação judicial que corre divulgada ontem, esses bancos e instituições podem ter que pagar a bagatela de US$ 30 bi de indenizações.
Temos aí dois exemplos que terão repercussão no Brasil suscitando a rediscussão da questão da responsabilidade dos bancos e financeiras, seus lucros, salários e bônus, a transparência e a fiscalização sobre o setor, além da taxação de seus lucros extraordinários.
Podemos e devemos - temos obrigação de fazê-lo - trazer de volta a rediscussão do imposto sobre grandes fortunas, heranças e doações, sem falar no caráter regressivo de nosso sistema tributário, onde quem ganha menos paga mais impostos do que aqueles que ganham mais. Ao debate! Vamos tratar disso?
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