Quem acompanhou o noticiário econômico em 2011 viu que, além dos problemas objetivos, reais, da economia brasileira e da mundial, passamos um ano sob a cantilena do “fim do crescimento”, do “vem aí uma recessão”, do “a coisa vai ficar pior”.
O “probleminha” dos urubus é que, mesmo diante de dificuldades transitórias, a população brasileira sabe que o país tomou embocadura no rumo certo e que este país, que vivia destruindo empresas e empregos, hoje tem um projeto de desenvolvimento que, aos trancos e barrancos, vai ganhando identidade.
O Índice de Confiança das Famílias, uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), registrou em janeiro o melhor resultado desde que passou a ser apurado, há 18 meses, O índice é uma ponderação entre diversos fatores, que vão da avaliação sobre poder de compra, segurança no emprego, perspectivas econômicas e endividamento familiar, medido em 3.810 domicílios,em mais de 200 municípios brasileiros.
78,6% das famílias brasileiras acham que sua situação está melhor que há um ano e nada menos que 86,9% acham que estará melhor ainda daqui a mais 12 meses. Mais de três quartos delas se diz sem dívidas ou pouco endividadas e, o mais significativo do ponto de vista econômico, com disposição de adquirir bens de consumo duráveis, o que denota o potencial de aquecimento do mercado interno.
Ou, traduzindo, pronta para dizer “xô, urubu”, se a política de elevação da renda, do emprego e de redução dos juros não for interrompida.
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