Com 7.444.062 votos (54,42%) o presidente, do Partido
Socialista Unido de Venezuela (Psuv), deixou para trás seu principal
adversário, o advogado Henrique Capriles
Por Natasha Pitts
Nas eleições presidenciais realizadas ontem (7) na Venezuela,
o presidente Hugo Chávez saiu vitorioso e garantiu mais seis anos no poder
(2013-1019) para dar continuidade à Revolução Bolivariana. Com 7.444.062 votos
(54,42%) o presidente, do Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), deixou
para trás seu principal adversário, o advogado Henrique Capriles, dirigente e
fundador do Partido Primeiro Justiça, que somou 6.151.544 votos (44,97 %).
O voto, mesmo não sendo obrigatório no país, levou às urnas
80,94% da população apta a votar, o que equivale a 13.677.934 eleitores/as. De
acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), esta foi a eleição mais
participativa das últimas décadas e este índice de mais de 80% de participação
pode ser considerado histórico no país. Além disso, o processo eleitoral foi
considerado tranquilo e sem grandes incidentes.
Após a confirmação da vitória de Chávez, presidentes de
várias partes do mundo enviaram mensagens de felicitação por meio de
comunicados e das redes sociais. A presidenta argentina Cristina Fernández, e o
mandatário equatoriano Rafael Correa, por meio do Twitter, parabenizaram
Chávez. O presidente cubano Raúl Castro e o líder da Revolução Cubana, Fidel
Castro, também saudaram o líder da Revolução Bolivariana pela vitória.
Não apenas os presidentes da América Latina se alegraram com
o triunfo de Chávez. O porta-voz do ministro de Relações Exteriores da China,
Hong Lei, se manifestou em coletiva de imprensa afirmando que o país deseja que
a Venezuela consiga novas vitórias no desenvolvimento do país sob a liderança
de Hugo Chávez.
Mariano Rajoy, presidente do governo espanhol, também
felicitou o mandatário venezuelano e manifestou o desejo de continuar
trabalhando junto à Venezuela na intensificação das relações bilaterais, “em um
espírito de diálogo construtivo” e sobre a base dos “múltiplos laços de todo
tipo” que unem os dois países.
Nas palavras do ex-presidente hondurenho, Manuel Zelaya, esta
vitória está sendo celebrada por todos os latino-americanos que querem a
independência. Zelaya acrescentou que os 7.444.062 de votos de Chávez foram
também uma resposta à falta de propostas do neoliberalismo que fracassou e
encheu os países de corrupção e violência.
O mandatário, que comandará a Venezuela até 2019, agradeceu
as felicitações e parabenizou seu opositor, Henrique Capriles, por reconhecer
“a verdade” de sua vitória. Na varanda do Palácio de Miraflores, Hugo Chávez
chamou seus adversários “ao diálogo, ao debate e ao trabalho em conjunto”,
reportou a TeleSUR.
Assegurando que seu novo período de governo não começaria em
janeiro de 2013, mas no presente momento, o presidente afirmou a obrigação de
seu governo de ser cada dia melhor, mais eficiente e obrigado a responder às
necessidades do povo venezuelano com mais eficiência. Chávez também manifestou que
sua vitória não é apenas uma vitória para a Venezuela, mas para toda a América
Latina.
O triunfo de Hugo Chávez Frías foi dedicado aos filhos,
filhas, netos e netas e à juventude venezuelana, “porque deles é a pátria”.
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