A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (16), na coluna
semanal Conversa com a Presidenta, que o Brasil é recordista mundial de
transplantes realizados em um sistema público de saúde. Ao responder pergunta
da psiquiatra Jocelene Menezes, de Belo Horizonte (MG), sobre o aumento no
número de transplantes no Brasil, a presidenta disse que em 2011 houve mais de
23 mil cirurgias, 95% delas realizadas gratuitamente pelo Sistema Único de
Saúde (SUS).
“Felizmente tem
aumentado o número de doações de órgãos e de transplantes realizados no Brasil,
graças à parceira do Ministério da Saúde com estados e municípios. No primeiro
semestre de 2012, houve 12.287 transplantes, 12,7% a mais que os 10.905 do
mesmo período de 2011. Os transplantes de pulmão cresceram 100%, e os de
coração 29%. O número de doadores cresceu 22% no período, indo de 997, em 2011,
para 1.217 no primeiro semestre de 2012”.
Dilma também disse que o governo federal está atuando para
ampliar o acesso da população, especialmente a mais carente, à assistência
jurídica para a solução de conflitos. Em resposta ao dentista Gerson Pereira,
de Bom Repouso (MG), ela destacou que até 2015 as unidades da Defensoria Pública
da União serão ampliadas das atuais 58 para 200 em todo o território nacional.
“Neste ano, o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou uma linha de
crédito de R$ 300 milhões para modernizar e fortalecer as Defensorias Públicas
dos estados e do Distrito Federal. Nós acreditamos que um dos pilares da
cidadania é a garantia do acesso aos direitos, para a qual é fundamental um
sistema de justiça democrático, eficiente e transparente”, disse.
O produtor cultural Paulo Wiarley, de Ribeirão Preto (SP),
perguntou à presidenta como é feita a classificação indicativa dos filmes que
são exibidos nos cinemas brasileiros. Ela explicou que esse trabalho é feito
por uma equipe multidisciplinar do Ministério da Justiça.
“A classificação indicativa considera a intensidade, a
importância, o impacto e o contexto em que eventualmente se apresentam cenas de
violência, de uso de drogas e de sexo e nudez. A obra é incluída em uma entre
seis faixas de classificação existentes – Livre para exibição, ou Não
Recomendada para menores de 10 anos, de 12 anos, de 14 anos, de 16 anos, ou de
18 anos. O Estado tem se mantido atento, mas cabe aos pais decidirem o que seus
filhos podem ou não assistir. Não há censura ou proibição de veiculação de
nenhum conteúdo”, esclareceu Dilma.
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