domingo, 21 de outubro de 2012

Fizemos um grande esforço para estabilizar o setor elétrico e evitar o racionamento, afirma Dilma

Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de inauguração da Usina Hidrelétrica Estreito, no Maranhão. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (17), durante cerimônia de inauguração da Usina Hidrelétrica Estreito, no Maranhão, que nos últimos anos foi feito um grande esforço para estabilizar o setor elétrico e evitar o racionamento de energia. Segundo ela, o governo continuará a expandir o setor elétrico de forma planejada e consistente.

“Quero dizer que nós fizemos um grande esforço para estabilizar o setor elétrico no Brasil, para que não haja racionamento, para que as melhores práticas de segurança sejam implantadas e isso é um projeto que passa, necessariamente, por uma cooperação entre o setor público e o setor privado (…) Nós voltamos, também, a investir não só em geração, mas em redes de transmissão e distribuição ao longo de todo o período do governo Lula e no meu período de governo nós iremos continuar perseguindo essa expansão de forma planejada e consistente”, disse.

No discurso, Dilma afirmou que o Brasil é diferenciado porque 86% da sua geração de energia elétrica provêm de hidreletricidade, permitindo ao país crescer sem desrespeitar o meio ambiente. Ela também elogiou a parceria entre o consórcio responsável pela usina e o Movimento de Atingidos por Barragens para a produção de peixes, a fim de gerar emprego e renda para a população local.

” Nós temos de ter projetos desse tipo porque o Brasil é um país que quer crescer e que acha que seu crescimento não é contraditório com a observância das melhores práticas ambientais. E aqui nós estamos diante de uma das melhores práticas ambientais na área de energia – que é uma área extremamente desafiadora – que é a energia hidrelétrica. Nós estamos aqui provando que é possível crescer, fazer crescer a produção de energia e, ao mesmo tempo, respeitar o meio ambiente”, afirmou.

A presidenta reafirmou a iniciativa do governo de reduzir o preço da energia elétrica para consumidores residenciais e industriais no início de 2013 e disse que, apesar da crise econômica internacional, o Brasil continuará crescendo.

 “É possível crescer e distribuir renda. Que é preciso manter a austeridade e ao mesmo tempo investir. Que é possível manter os empregos mesmo quando a crise bate forte no mundo e nos atinge de alguma forma. Nós vamos continuar crescendo. E para continuar crescendo nós temos de ser competitivos e a energia elétrica também é um fator de competitividade”.

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