Gabrielli, da Petrobras: a capitalização de R$ 120 bilhões e a experiência em exploração de petróleo em águas profundas fizeram da Petrobras a marca mais valiosa do Brasil pela segunda vez consecutiva.
Puxadas pelo consumo da nova classe média brasileira, as 50 maiores grifes nacionais ganham força e atingem um valor inédito de R$ 135 bilhões. Saiba como PetrobrAs, Itaú, Bradesco, BB e Natura se consagraram no topo do ranking
DINHEIRO/BrandAnalytics Por Ralphe Manzoni Jr.
Em abril de 2010, uma gigantesca mancha de óleo espalhou-se pelo Golfo do México, comprometendo a reputação da maioria das empresas de petróleo. O acidente em um poço em águas profundas da British Petroleum (BP) obrigou a companhia britânica a gastar mais de US$ 40 bilhões em indenizações, multas e nos esforços para tapar o vazamento, que levou poluição e destruição à costa da Louisiana e do Alabama e Texas, nos Estados Unidos. Os danos, contudo, não foram só ambientais.
A imagem da BP saiu, literalmente, manchada do episódio, que respingou também em muitos concorrentes. Por esse motivo, chega a ser surpreendente que o valor da marca Petrobras tenha crescido 39% nesse período e chegado a US$ 13,4 bilhões (R$ 23,6 bilhões). Esse desempenho fez com que a petrolífera brasileira fosse, pela segunda vez consecutiva, a marca mais valiosa do Brasil e a 61ª do mundo – à frente, inclusive, da BP, que viu sua grife recuar 27% –, de acordo com a pesquisa As Marcas Mais Valiosas do Brasil em 2011, realizada em parceria pela DINHEIRO e pela BrandAnalytics/Millward Brown.
Ao contrário da sua rival britânica, a Petrobras é reconhecida como uma companhia com tecnologia de ponta e especialista na exploração de petróleo em águas profundas. Some-se a isso a descoberta do pré-sal e da bem-sucedida capitalização de R$ 120 bilhões, em setembro, a maior da história do capitalismo e se terá uma boa parte da explicação para o salto do valor da marca da Petrobras, em 2010.
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