domingo, 8 de maio de 2011

Pacto de silêncio da TV Globo com o SNI, no atentado do Riocentro


O repórter Chico Otávio, do jornal “O Globo”, fez uma reportagem recente sobre o atentado ao Riocentro de 1981, mas se “esqueceu” de procurar informações nas fontes “prata da casa”.

Ele poderia procurar ali mesmo, nos corredores do jornalismo da própria Organização Globo, uma informação que está estampada no site da TV:

Quem foram os militares que ocuparam a redação da emissora e “não deixaram” que quase nada fosse exibido sobre o assunto?

Se a Globo se apresenta como suposta “vítima da censura dos militares do SNI” (Serviço Nacional de Informações, envolvido no atentado), então por que não dá o nome dos “algozes” ao distinto público?

A partir do momento em que a ditadura acabou, qualquer boa empresa jornalística correria para abrir seus próprios arquivos que foram submetidos à censura.

Quando a TV guarda segredo dos nomes e fatos, induz à conclusão óbvia de que, em vez vítima, houve a cumplicidade de quem fez um pacto de “lei do silêncio”, sabe-se lá a troco de quê.

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