A política é uma fuleiragem. Ultimamente, especialmente o "caso" Palocci evidenciou isso. A Folha, o "grande" jornal brasileiro sai demonstrando que o patrimônio dele multiplicou por vinte em pouco tempo. Mesmo se ele dá demonstrações de que tudo foi lícito e que por ter sido ministro seu passe naturalmente subiu de preço, essa é uma desculpa que não basta para a imprensa. E não basta para o povo também, que com certa razão, não enxerga lógica nisso, ainda que ela exista.
Palocci pode não ter sido "moral", como dizem alguns. Mas não foi ilícito. E a lei proíbe e condena o ilícito, não o imoral, até porque, moralidade é subjetiva. Cada um tem a sua.
Curioso é a Folha não ter percebido que o patrimônio da filha do J. Serra se multiplicou por 52 mil. Sim, não somente vinte, mas cinquenta e dois mil vezes. O argumento dela foi também curiosamente, muito parecido. Claro que a Folha não se incomoda com o enriquecimento de Serra, mas se incomoda com o enriquecimento de qualquer zé mané que seja do PT.
Nestes dias no Paraná o deputado Stephanes Junior saiu atacando o deputado petista Tadeu Veneri, reconhecidamente uns dos mais sérios da casa, de ter "embolsado" 150 mil reais.
Jogou a acusação na mídia, mídia esta que a reproduziu com gosto. Afinal, como é bom acusar alguém do PT de alguma coisa!
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